Brava Energia (BRAV3) registra produção de 71,7 mil boe/d em março
Empresa mantém média de 71 mil boe/d no primeiro trimestre, com destaque para o alto desempenho de Atlanta e conclusão de melhorias em Papa-Terra

A Brava Energia (BRAV3) divulgou nesta terça-feira, 8 de abril de 2025, seus dados preliminares de produção de março, registrando volume total de 71.757 barris de óleo equivalente por dia (boe/d). O resultado mantém a média do primeiro trimestre em 71.057 boe/d, conforme comunicado enviado ao mercado. Estes números seguem a tendência positiva após a companhia atingir resultados financeiros expressivos em 2024, quando registrou crescimento de 51,3% no EBITDA.
Do total produzido em março, 59.353 barris por dia foram de óleo e 12.404 boe/d corresponderam à produção de gás natural. A companhia destacou que a produção offshore atingiu 37.365 boe/d, enquanto os ativos onshore contribuíram com 34.392 boe/d no período.
O FPSO Atlanta, principal ativo offshore da companhia, demonstrou eficiência operacional acima do esperado para uma etapa ainda de testes, mesmo com paradas programadas realizadas durante o mês. Recentemente, a Brava firmou contrato estratégico com a Shell para comercialização do óleo produzido neste campo. A conclusão da conexão dos poços 4H e 5H está prevista para abril, enquanto os poços 2H e 3H devem ser conectados até junho, o que deverá impulsionar a produção nos próximos meses.
Em Papa-Terra, onde a Brava detém 62,5% de participação após exercer o direito de cessão compulsória da fatia da Nova Técnica Energy, a produção de março foi de 8.160 barris de óleo por dia. O resultado foi impactado por dias planejados de vazão reduzida para permitir a otimização de sistemas que prometem dar mais resiliência à operação durante 2025. Vale lembrar que este campo já havia atingido 15 mil barris por dia em fevereiro após parada programada.
No Complexo Potiguar, a produção apresentou oscilação normal enquanto a empresa implementa projetos de reativação de poços e ampliação da injeção de vapor em campos de óleo pesado. Já o Complexo do Recôncavo manteve desempenho estável, com alto nível de eficiência operacional, justificado pela adição de poços durante o início do ano.
A companhia também informou que o Campo de Manati, operado pela Petrobras e no qual detém participação de 45%, obteve autorização da ANP para retomada de operação no fim de março, com expectativa de efetivação ainda em abril.
A Brava atua como operadora dos Complexos Potiguar e do Recôncavo, além de Papa-Terra, Atlanta e Peroá. A empresa também possui participações não-operadas de 35% no Polo Pescada, 45% em Manati e 23% em Parque das Conchas, este último operado pela Shell e adquirido em dezembro de 2024. Esta estrutura diversificada de ativos compõe a estratégia de otimização de portfólio da companhia, que tem buscado equilibrar operações onshore e offshore.
BRAV3: cotação e indicadoresBrava Energia
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