A Azevedo & Travassos Energia (AZEV3) divulgou nesta quarta-feira, 16 de abril de 2025, seus resultados operacionais referentes ao mês de março. A produção média diária alcançou 187 barris por dia, representando um crescimento de 5,1% em comparação aos 178,2 barris diários registrados em fevereiro deste ano.

De acordo com o comunicado oficial, o Polo Phoenix-Potiguar produziu 26,9 barris por dia em março, registrando um aumento significativo em relação aos 20,35 barris diários do mês anterior. Já o Polo Barrinha atingiu a marca de 79,1 barris por dia, enquanto o Polo Porto Carão registrou produção de 79,7 barris diários no período. Estes polos fazem parte da recente aquisição dos ativos da Brava na Bacia Potiguar.

A companhia destacou que os números refletem a continuidade do plano de revitalização dos ativos, com ganhos operacionais expressivos principalmente nos Polos Barrinha e Phoenix. A empresa mantém seu foco na maximização da produção, disciplina operacional e gestão eficiente de seus ativos.

Além do avanço na produção, a Azevedo & Travassos reportou progresso em projetos estratégicos. Os contratos para venda de gás a ser produzido no Campo de Periquito estão em fase final de negociação, após a conclusão da infraestrutura para produção de gás no início de março. A sonda de perfuração DK-2, que será operada pela subsidiária Azevedo & Travassos Petróleo, está em reforma final e iniciará campanha de perfuração no Rio Grande do Norte ainda em abril.

A Phoenix, subsidiária da companhia, iniciou em janeiro deste ano o processo de licenciamento ambiental para a perfuração de oito novos poços em suas áreas de concessões, com previsão de início das atividades de perfuração em agosto. Paralelamente, a equipe técnica está finalizando a reinterpretação de linhas sísmicas para revisão e certificação das reservas. Esta expansão ocorre após a recente autorização da ANP para produção antecipada do Campo de Tanatau.

O Consórcio ATP-PVE, do qual a companhia faz parte, também deu início às atividades previstas no contrato de compra e venda dos ativos da Brava Energia no Rio Grande do Norte, processo que abrange aspectos operacionais, ambientais e regulatórios durante o período de transição.