A Brava Energia (BRAV3) informou ao mercado nesta terça-feira, 15 de abril de 2025, que o Yellowstone Fundo de Investimento Financeiro em Ações, veículo de investimentos do Grupo Ebrasil Energia, atingiu participação relevante de 5,29% do capital da companhia.

Segundo o comunicado divulgado pela empresa, o Yellowstone alcançou de forma individual a posição de 24.572.000 ações ordinárias. A notificação, recebida pela Brava Energia na mesma data, informa que o fundo continuará sob gestão do BTG Pactual WM, que havia atingido participação de 5,23% na companhia em março.

Um ponto de destaque na comunicação do Yellowstone é a declaração explícita de que o fundo "objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Companhia", sinalizando possíveis mudanças futuras na governança corporativa da Brava Energia. Esta postura contrasta com a posição anteriormente adotada pelo BTG Pactual WM, que afirmou não ter intenção de alterar o controle quando atingiu sua participação relevante no mês passado.

Em paralelo, o BTG Pactual WM Gestão de Recursos LTDA informou que, em decorrência da individualização da posição do Yellowstone, sua posição total sob gestão atingiu 17.173.006 ações ordinárias, equivalente a aproximadamente 3,70% do total de ações da Brava Energia.

O comunicado esclarece que, com essa movimentação, os reportes à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) passarão a ser realizados separadamente, conforme disposto no artigo 12 da Resolução CVM nº 44/2021.

A Brava Energia, por meio de seu Diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Rodrigo Pizarro, reafirmou o compromisso de manter seus investidores e o mercado devidamente informados, em conformidade com as práticas de governança corporativa e a legislação vigente.

Vale lembrar que a Brava tem apresentado resultados operacionais expressivos recentemente, tendo iniciado a produção em novos poços no Campo de Atlanta e registrado produção de 71,7 mil barris por dia em março. A empresa também registrou crescimento de 51,3% em seu EBITDA em 2024, o que pode explicar o interesse de novos investidores em aumentar sua participação na companhia.