A Neoenergia (NEOE3) divulgou nesta quinta-feira, 10 de abril de 2025, informações prévias e não auditadas sobre seu desempenho operacional no primeiro trimestre deste ano. A companhia reportou aumento de 22,7% na geração total de energia, que atingiu 3.849 GWh, impulsionada principalmente pelo crescimento da geração hídrica e eólica.

No segmento de distribuição, a energia injetada total apresentou crescimento de 3,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior, enquanto a energia distribuída total registrou aumento de 2,3%. Os dados integram o relatório "IBE-Watch Fact Sheet", divulgado pelo controlador Iberdrola S.A.

A geração hídrica foi destaque com aumento de 25,2%, atingindo 2.801 GWh, beneficiada por maior afluência no período. A geração eólica também apresentou resultado expressivo, com crescimento de 26,3%, chegando a 979 GWh devido à maior eolicidade.

Por outro lado, a geração solar recuou 15% no comparativo anual, totalizando 55 GWh, afetada por menor recurso solar no trimestre. Já a Termopernambuco registrou queda mais acentuada de 75,4%, operando sob o novo Contrato de Capacidade com despacho de apenas 3% no período.

Entre as distribuidoras, a Neoenergia Coelba obteve o melhor desempenho com crescimento de 4,1% na energia distribuída total, com destaque para o segmento rural (+13,6%) e residencial (+4,3%). A Neoenergia Elektro apresentou aumento de 3,1%, enquanto a Neoenergia Cosern cresceu 2,8%. Vale lembrar que a companhia é o maior player nacional de distribuição, atendendo mais de 37 milhões de pessoas em 18 estados e no Distrito Federal.

A Neoenergia Pernambuco registrou leve recuo de 0,1% no total distribuído, enquanto a Neoenergia Brasília foi a única com queda mais significativa (-1,1%), impactada principalmente pelo segmento rural (-15,2%) e poder público (-5,7%).

A capacidade instalada total da companhia permanece em 4.412 MW, distribuídos entre hidráulicas (2.159 MW), eólicas (1.554 MW), solar (149 MWp) e térmica (550 MW). Este portfólio faz parte do plano estratégico de investimentos da empresa, que prevê desembolsos de R$ 9,8 bilhões em 2024 com foco em distribuição, transmissão e geração renovável.