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Petrobras expande processamento de gás com segundo módulo da UPGN

Capacidade total atinge 21 milhões de m³/dia no Complexo de Energias Boaventura, reduzindo dependência de importações

por Redação — Visno Invest
publicado em: 05/05/2025 09:01 — atualizado em: .
Capacidade total atinge 21 milhões de m³/dia no Complexo de Energias Boaventura, reduzindo dependência de importações

A Petrobras (PETR3, PETR4) anunciou nesta segunda-feira, 5 de maio de 2025, o início da operação comercial do segundo módulo da Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) do Complexo de Energias Boaventura, localizado em Itaboraí (RJ). Com esta expansão, a capacidade total de processamento da unidade atingiu 21 milhões de m³/dia.

A nova fase do projeto representa um marco importante para o abastecimento nacional de gás, somando-se ao primeiro módulo da UPGN, que está em operação desde novembro de 2024. A unidade integra o Projeto Integrado Rota 3 da estatal, responsável pelo escoamento de gás natural proveniente dos campos do pré-sal da Bacia de Santos, onde a Petrobras registrou aumento de 5,4% na produção no primeiro trimestre de 2025.

Produtos gerados e impacto no mercado

O gás processado na UPGN Boaventura é considerado rico e, após o beneficiamento, gera três produtos estratégicos para o mercado brasileiro: Gás Natural (GN), Gás Liquefeito de Petróleo (GLP ou gás de cozinha) e C5+, utilizado como matéria-prima na indústria petroquímica e na produção de combustíveis.

A operação comercial da unidade contribui diretamente para o aumento da oferta de gás natural no mercado nacional e para a redução da dependência de importações, fortalecendo a segurança energética do país. Esta iniciativa está alinhada ao Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras, que busca capturar valor com a produção e comercialização de produtos estratégicos.

Planos de expansão no Complexo Boaventura

Além do gasoduto para escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras informou que está desenvolvendo outros projetos no Complexo de Energias Boaventura. Entre eles, destacam-se duas termelétricas a gás que participarão dos próximos leilões do setor elétrico.

A companhia também prevê a construção de novas unidades de refino no local, voltadas para a produção de combustíveis e lubrificantes, consolidando o complexo como um importante polo energético no Rio de Janeiro. Este desenvolvimento segue a mesma estratégia de modernização e ampliação de capacidade vista em outras unidades da estatal, como a recente expansão da Refinaria Abreu e Lima, que teve sua capacidade aumentada para 130 mil barris de petróleo por dia.

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Tags: Petrobras | PETR3 | PETR4