PRIO (PRIO3) esclarece à CVM sobre oscilações atípicas das ações
Petrolífera atribui variações de preço a fatores externos como flutuações na cotação do barril de petróleo Brent

A PRIO S.A. (PRIO3) divulgou nesta sexta-feira, 4 de abril de 2025, um comunicado ao mercado esclarecendo questionamentos feitos pela Superintendência de Listagem e Acompanhamento de Empresas da B3 sobre oscilações atípicas registradas nos preços, quantidade negociada e número de negócios envolvendo suas ações.
No documento, a petrolífera independente informou desconhecer qualquer fato que possa justificar as oscilações atípicas registradas no preço e volume de suas ações. A companhia destacou que está exposta a riscos de mercado, principalmente relacionados à volatilidade dos preços de seus produtos.
Segundo os dados apresentados, as ações da PRIO registraram oscilações significativas nos últimos dias, com variação de -6,99% em 3 de abril, quando o preço médio ficou em R$ 37,47, com volume total negociado de R$ 425 milhões em 29.344 negócios.
A empresa estabeleceu possível correlação entre as oscilações de suas ações e as variações do preço do barril de petróleo Brent no mercado internacional, que registrou queda de 6,42% em 3 de abril, chegando a US$ 70,14. "Este comportamento também pôde ser observado em pares do setor", afirmou a companhia no comunicado. Vale lembrar que a PRIO já havia destacado em seus resultados do quarto trimestre de 2024 que o controle do lifting cost representa "a melhor e mais importante estratégia de proteção contra a volatilidade do Brent".
Além das flutuações do petróleo, a PRIO mencionou outros fatores externos que podem influenciar o comportamento de suas ações, como flutuações cambiais e aversão a riscos econômicos por parte dos investidores.
A empresa ressaltou que, até o momento, não recebeu correspondências referentes à aquisição ou alienação de participação acionária relevante que não tenham sido anteriormente divulgadas ao mercado e reforçou seu compromisso com a transparência junto aos acionistas. Vale destacar que, em março, a companhia havia divulgado certificação com aumento de 28% nas reservas e que o Goldman Sachs atingiu participação de 5,05% na empresa via derivativos.
A PRIO é a maior empresa independente de óleo e gás natural do Brasil, com foco em aumento de produção por meio da aquisição de novos ativos e redução de custos operacionais.
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