A Arezzo (AZZA3) anunciou nesta sexta-feira, 28 de março de 2025, a aprovação pelo Conselho de Administração da proposta de criação de um novo Plano de Incentivos Baseados em Ações, que será submetido à Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária da Companhia, marcada para 30 de abril de 2025.

De acordo com o fato relevante divulgado pela empresa, o Novo Plano será administrado pelo Conselho de Administração, com assessoria do Comitê de Pessoas, Remuneração e Sustentabilidade. Serão elegíveis para participar diretores, empregados e prestadores de serviço da companhia.

O programa contempla dois modelos principais de incentivos. O primeiro envolve a entrega de ações ordinárias aos participantes, sujeita à permanência contínua do vínculo como administrador, empregado ou prestador de serviço durante determinados períodos de carência, sob o formato de Ações Restritas.

O segundo modelo prevê a concessão de Ações Matching, também condicionada à continuidade do vínculo com a empresa, mas mediante investimento prévio de recursos próprios pelo participante na aquisição de ações e manutenção da propriedade por períodos determinados.

Amplos poderes ao Conselho de Administração

O documento destaca que o Conselho de Administração terá poderes para administrar o plano, incluindo criar, alterar ou cancelar programas, estabelecer condições para outorga dos incentivos e determinar a quantidade de Ações Matching a que os participantes terão direito em relação às Ações Investidas.

A administração poderá ainda impor restrições às ações e reservar à companhia opções de recompra e direitos de preferência em caso de alienação pelo participante. O plano também prevê a possibilidade de liquidação das outorgas em dinheiro.

Mais informações sobre o Novo Plano estarão disponíveis para consulta nas páginas eletrônicas da CVM, da B3 e no site de relações com investidores da companhia, bem como na sede social da empresa.

Este novo plano de incentivos surge em um momento estratégico para a Arezzo, que recentemente captou R$ 600 milhões em debêntures e viu a BlackRock atingir participação de 5% em seu capital. A iniciativa também se alinha às discussões sobre melhorias na estrutura de governança corporativa que vêm sendo conduzidas pelos acionistas de referência da companhia, Alexandre Café Birman e Roberto Luiz Jatahy Gonçalves.

Vale lembrar que a empresa, atualmente denominada Azzas 2154 após fusão com o Grupo SOMA, tem passado por importantes mudanças estruturais, incluindo a incorporação das operações da Vicenza, com foco em sinergias e eficiência operacional.