A Iochpe-Maxion (MYPK3) anunciou nesta quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025, que seu Conselho de Administração aprovou a destinação do lucro referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2024, incluindo a distribuição de R$ 99.343.282,02 em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP). A decisão reflete o forte desempenho financeiro da empresa, que registrou lucro líquido de R$ 264,7 milhões no ano.

O montante aprovado será distribuído em três parcelas. A primeira, de R$ 17.314.478,42, corresponde ao valor líquido dos juros sobre capital próprio declarados em 26 de junho de 2024, equivalente a R$ 0,1281373 por ação. A segunda parcela, de R$ 52.880.429,93, refere-se ao valor líquido dos JCP anunciados em 25 de setembro de 2024, correspondendo a R$ 0,3889890 por ação.

A terceira parcela, no valor de R$ 29.148.373,67, equivalente a R$ 0,1946212 por ação, corresponde aos dividendos referentes aos resultados do exercício social de 2024, declarados pelo Conselho de Administração e que serão submetidos à aprovação da assembleia geral ordinária.

Segundo o comunicado divulgado pela companhia, a data de corte que identificará os acionistas com direito aos dividendos será 6 de março de 2025, com as ações passando a negociar "ex-dividendos" a partir de 7 de março de 2025. O pagamento dos JCP e dividendos será realizado em 2 de abril de 2025.

A empresa informou que os acionistas com cadastro atualizado junto à Itaú Corretora de Valores S.A. terão seus créditos efetuados diretamente em conta corrente. Para acionistas custodiados na B3, os valores serão creditados à bolsa, que se encarregará de repassá-los por meio das respectivas corretoras.

Acionistas com cadastros desatualizados terão os valores retidos pela Iochpe-Maxion, que os manterá à disposição para pagamento mediante a apresentação dos dados bancários nas agências especializadas do Escriturador.

Esta é uma das primeiras divulgações financeiras importantes da companhia desde que Renato Salum assumiu as funções de diretor de RI em janeiro deste ano, substituindo o CEO Marcos Oliveira que antes acumulava a função.