Azul (AZUL4) registra EBITDA recorde de R$6 bilhões em 2024
Companhia aérea alcança margem EBITDA de 35,2% no 4T24, uma das mais altas do mundo

A Azul (AZUL4) divulgou nesta segunda-feira seus resultados do quarto trimestre de 2024, registrando um EBITDA recorde de R$1,95 bilhão, um aumento de 33% em relação ao mesmo período de 2023, com margem de 35,2%, considerada uma das mais altas do setor globalmente. Estes resultados positivos vêm após uma significativa reestruturação financeira realizada pela companhia.
A receita operacional da companhia atingiu marca histórica de R$5,5 bilhões no trimestre, representando crescimento de 10,2% em comparação ao quarto trimestre de 2023. Para o ano completo de 2024, o EBITDA alcançou R$6 bilhões, superando as estimativas do mercado.
O lucro operacional no quarto trimestre aumentou 40,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, chegando a R$1,24 bilhão, com margem operacional de 22,3%. As unidades de negócios foram responsáveis por 23% da receita unitária (RASK) e 24% do EBITDA no período.
A empresa registrou redução de 6,5% no custo por assento-quilômetro (CASK), atingindo R$34,93 centavos, beneficiada principalmente pela queda de 17% no preço do combustível e por iniciativas de redução de custos, mesmo com a desvalorização de 17,8% do real frente ao dólar.
A liquidez imediata da Azul encerrou o trimestre em R$3,1 bilhões, representando 15,7% da receita dos últimos doze meses. A companhia informou ter amortizado mais de R$1,5 bilhão em dívidas e arrendamentos no período, gerando cerca de R$1 bilhão em caixa operacional. Este desempenho se soma aos recentes esforços de reestruturação da dívida, que incluíram a captação de US$525 milhões em notas superprioritárias.
O tráfego de passageiros cresceu 16,9% no trimestre, superando o aumento de capacidade e resultando em taxa de ocupação de 84,2%, um avanço de 4,2 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2023. A capacidade total aumentou 5,2% no ano de 2024. Vale ressaltar que estes resultados operacionais positivos ocorrem em um momento em que a empresa busca fortalecer ainda mais sua estrutura de capital através de novos aumentos de capital.
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