A Marcopolo (POMO3, POMO4) informou nesta terça-feira, 20 de maio de 2025, que concluiu o leilão das frações de ações resultantes da bonificação aprovada pelo Conselho de Administração em fevereiro deste ano e ratificada na Assembleia Geral realizada em 28 de março.

De acordo com o comunicado divulgado pela fabricante de carrocerias, foram vendidas 13.910 ações escriturais sem valor nominal no leilão realizado na B3 no dia 19 de maio. Do total, 3.825 eram ações ordinárias (POMO3) e 10.085 eram ações preferenciais (POMO4).

O valor líquido apurado no leilão foi de R$ 5,77 para cada ação ordinária e R$ 7,32 para cada ação preferencial. Estes valores serão disponibilizados aos acionistas a partir deste mês de maio, na proporção das frações de ações de cada espécie a que fizeram jus na data base de 7 de março de 2024.

A Marcopolo esclareceu que o pagamento será realizado mediante depósito na conta corrente de titularidade dos acionistas, conforme informações fornecidas por cada investidor ao Banco Bradesco, instituição financeira depositária das ações da companhia.

Para os investidores com ações custodiadas na Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), o produto do leilão será pago à instituição, que repassará os valores aos acionistas por intermédio das corretoras depositantes.

A bonificação em questão foi aprovada pelo Conselho de Administração da Marcopolo em reunião realizada em 22 de fevereiro de 2024, conforme fato relevante divulgado ao mercado na mesma data. A operação foi posteriormente ratificada pelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária de 28 de março deste ano.

Vale lembrar que a companhia havia recentemente aprovado o pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 0,085 por ação, com pagamento iniciado em 9 de maio. No último trimestre, a fabricante de ônibus registrou lucro de R$ 243,1 milhões, impulsionado principalmente pelo desempenho das operações internacionais.

Este movimento da Marcopolo acontece em um período marcado por mudanças em sua base acionária, com a Alaska Asset reduzindo sua participação em abril, enquanto a gestora global BlackRock ultrapassou 5% de participação nas ações preferenciais da empresa no início de maio.