A Azevedo & Travassos Energia (AZTE3) divulgou nesta terça-feira, 18 de março de 2025, seus dados operacionais de fevereiro, registrando um salto expressivo na produção de petróleo. A companhia atingiu 178 barris de óleo equivalente por dia (boe/d), um crescimento de 790% em relação aos 20 boe/d registrados em janeiro.

O avanço significativo na produção foi impulsionado principalmente pela entrada em operação dos Polos Barrinha e Porto Carão, que juntos adicionaram um volume acumulado superior a 4.400 barris na operação de fevereiro. Considerando a percentagem de participação da empresa, a produção média líquida ficou em 99 boe/d.

Em comunicado enviado ao mercado, a companhia destaca que o Polo Phoenix - Potiguar manteve sua produção estável em 20 boe/d, enquanto o Polo Barrinha contribuiu com 66 boe/d e o Polo Porto Carão registrou 92 boe/d no período.

Expansão estratégica e avanços operacionais

A petrolífera também anunciou avanços em seus projetos estratégicos, incluindo o comissionamento da infraestrutura para produção de gás no Campo de Periquito, realizado em 05 de março. A empresa prevê o início da produção comercial de gás natural em breve, à medida que os contratos de venda avançam nas negociações.

Em paralelo, a Azevedo & Travassos Petróleo (ATP), subsidiária da companhia, está finalizando a reforma da sonda de perfuração DK-2, com previsão para iniciar nova campanha de perfuração no Campo de Andorinha na primeira quinzena de abril de 2025.

No âmbito regulatório, a empresa já protocolou junto ao IDEMA-RN toda a documentação necessária para o licenciamento ambiental para a perfuração de 8 poços em suas áreas de concessões, com início das atividades previsto para agosto de 2025.

A transferência da operação dos ativos recém-adquiridos da Brava Energia foi iniciada em 12 de fevereiro de 2025, abrangendo aspectos operacionais, ambientais, regulatórios e alterações em instalações durante o período de transição.

Os resultados reforçam a estratégia da Azevedo & Travassos Energia de crescimento inorgânico, revitalização de ativos maduros e otimização operacional na Bacia Potiguar, consolidando sua posição no mercado onshore brasileiro de petróleo e gás.