A Oi S.A. - Em Recuperação Judicial (OIBR3, OIBR4) informou nesta terça-feira, 15 de abril de 2025, que não há fatos ou atos relevantes de seu conhecimento que possam justificar as recentes oscilações atípicas no número de negócios e na quantidade negociada de suas ações.

O esclarecimento veio em resposta ao Ofício B3 133/2025-SLE, emitido pela B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão em 14 de abril, que solicitou explicações sobre as variações significativas nos papéis da companhia de telecomunicações. Curiosamente, no mesmo dia, a empresa comunicou a redução de participação da SC Lowy para aproximadamente 3,0% do capital social total.

Segundo os dados apresentados pela B3, as ações preferenciais da Oi registraram oscilações expressivas nos últimos dias de negociação. No dia 14 de abril, os papéis apresentaram valorização de 17,60%, com preço máximo de R$ 8,60 e fechamento a R$ 7,75, movimentando mais de 117 mil ações em 347 negócios.

Em contraste, no dia 10 de abril, as ações haviam registrado queda de 13,86%, fechando a R$ 6,09, enquanto no dia 1º de abril apresentaram alta de 21,92%, encerrando a R$ 8,12. Essas variações ocorrem em um período em que a companhia passou por diversas mudanças estruturais, incluindo a recente redução da participação da gestora Ashmore e acordo com credores para capitalização de juros.

Em seu comunicado, a Oi reafirmou seu compromisso de manter seus acionistas e o mercado informados sobre aspectos relevantes e significativos de seus negócios, reiterando que investidores devem se basear apenas nas divulgações oficiais realizadas pela empresa.

O documento foi assinado por Marcelo José Milliet, Diretor Presidente e de Relações com Investidores da Oi, que colocou a empresa à disposição para esclarecimentos adicionais sobre o assunto. A companhia continua seu processo de recuperação judicial e recentemente divulgou resultados do 4T24 mostrando melhora em seus indicadores operacionais, além de passar por mudanças em sua governança corporativa.