Ashmore reduz participação acionária na Oi para 3,48%
Gestora britânica diminui posição em ações ordinárias da operadora em recuperação judicial

A Oi (OIBR3, OIBR4) informou ao mercado nesta terça-feira, 25 de março de 2025, que recebeu comunicação oficial da gestora de investimentos britânica Ashmore sobre a redução de sua participação acionária na companhia.
De acordo com o documento divulgado, os fundos geridos pela Ashmore Investment Advisors Limited e Ashmore Investment Management Limited reduziram sua posição para 11.420.548 ações ordinárias, o equivalente a aproximadamente 3,48% do capital social da operadora de telecomunicações em recuperação judicial.
As ações são detidas tanto diretamente quanto por meio de American Depositary Receipts (ADRs) lastreados em ações ordinárias de emissão da companhia. O Citibank Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários atua como representante legal no Brasil dos fundos que detêm as ações.
No comunicado, a Ashmore declarou não ter o objetivo de atingir qualquer participação acionária específica ou alterar a composição do controle ou estrutura administrativa da Oi. A gestora também informou que não possui outros valores mobiliários ou instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações da companhia.
A comunicação foi assinada por Alexandra Autrey, signatária autorizada tanto da Ashmore Investment Advisors Limited quanto da Ashmore Investment Management Limited, e está em conformidade com o artigo 12 da Resolução CVM nº 44, de 23 de agosto de 2021.
A Ashmore ressaltou que a comunicação se refere exclusivamente às posições detidas pelos fundos no contexto das atividades de administração de recursos de terceiros (asset management) dos gestores em relação a tais fundos.
Este movimento ocorre enquanto a Oi segue implementando importantes etapas de seu plano de recuperação judicial, que recentemente incluiu capitalização de juros para preservar liquidez, além de operações estratégicas como venda de torres e imóveis, alienação da UPI de TV por Assinatura e venda da UPI ClientCo por R$ 5,7 bilhões. A companhia também passou por renovações em sua governança corporativa com indicações para seu Conselho Fiscal.
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