A Oi S.A. (OIBR3, OIBR4), empresa em recuperação judicial, comunicou nesta terça-feira, 18 de março de 2025, que recebeu de seus acionistas Victor Adler e VIC DTVM S/A a indicação de Cristiane do Amaral Mendonça e Eduardo Ramos da Silva para compor o Conselho Fiscal da companhia.

Segundo o comunicado oficial, Cristiane do Amaral Mendonça foi indicada como conselheira fiscal titular, enquanto Eduardo Ramos da Silva foi indicado como seu suplente. Os nomes serão submetidos à votação em separado pelos acionistas detentores de ações preferenciais da companhia na próxima Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE), programada para 29 de abril de 2025.

A indicação foi realizada pelos acionistas que representam mais de 10% das ações preferenciais de emissão da Oi, conforme descrito no documento. Os candidatos preenchem os requisitos previstos na legislação para ocupação dos cargos do Conselho Fiscal, na vaga de que trata a alínea "a", do § 4º, do Art. 161 da Lei nº 6.404, de 1976.

A operadora de telecomunicações informou que os candidatos serão incluídos no Boletim de Voto à Distância e no Proxy Card a serem disponibilizados para a AGOE. Cristiane Mendonça já atua como conselheira fiscal da Oi desde abril de 2021, enquanto Eduardo Silva é o atual conselheiro fiscal suplente desde julho de 2023.

Em seu currículo, Cristiane Mendonça é graduada em Contabilidade pela Faculdade Presbiteriana Mackenzie e pós-graduada em Auditoria, Controladoria e Finanças pela Fundação Getúlio Vargas. Além da Oi, ela também atua como conselheira fiscal na Cielo S/A e na Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A.

Eduardo Ramos da Silva é contador e possui experiência em áreas como contabilidade societária, auditoria e gestão fiscal. Atualmente, além de suplente no Conselho Fiscal da Oi, ele também ocupa posições semelhantes na Cielo S.A e na Equatorial Pará Distribuidora de Energia S.A.

O papel do Conselho Fiscal será especialmente relevante neste momento em que a Oi continua seu processo de reestruturação financeira. Recentemente, a companhia concluiu importantes operações como a venda de torres e imóveis para a IHS Brasil, a alienação da UPI de TV por Assinatura e a venda da UPI ClientCo por R$ 5,7 bilhões, todas parte de seu plano de recuperação judicial para reduzir endividamento e focar em ativos estratégicos.