A Cyrela Brazil Realty (CYRE3) divulgou nesta quinta-feira, 10 de abril de 2025, sua prévia operacional referente ao primeiro trimestre de 2025, revelando crescimento expressivo em seus principais indicadores.

A incorporadora reportou lançamentos de R$ 3,383 bilhões no trimestre (considerando apenas sua participação e excluindo permutas), valor 183% superior ao registrado no mesmo período de 2024, quando lançou R$ 1,195 bilhão. Em comparação ao trimestre anterior, houve queda de 31% nos lançamentos.

As vendas contratadas atingiram R$ 2,112 bilhões no primeiro trimestre (ex-permutas, %CBR), um aumento de 34% em relação ao 1T24 (R$ 1,577 bilhão). Na comparação com o 4T24, as vendas recuaram 40%.

No total, a Cyrela lançou 18 empreendimentos no período, contra 9 no primeiro trimestre de 2024 e 21 no quarto trimestre de 2024. O Valor Geral de Vendas (VGV) total lançado, incluindo a participação de parceiros, foi de R$ 4,862 bilhões, com participação média da Cyrela de 75% nos projetos.

Do volume vendido no trimestre, 53% correspondem a lançamentos (R$ 1,594 bilhão), 42% a estoque em construção (R$ 1,277 bilhão) e 5% a estoque pronto (R$ 157 milhões). A velocidade de vendas dos projetos lançados no trimestre atingiu 33%.

O indicador de Vendas sobre Oferta (VSO) acumulado em 12 meses alcançou 52,6% no 1T25, ficando acima dos 50,5% registrados no mesmo período do ano anterior, mas abaixo dos 55% do trimestre anterior.

A companhia destacou que 80% do VGV lançado no trimestre será reconhecido via consolidação e 20% via método de equivalência patrimonial. Já as vendas líquidas do período serão 81% reconhecidas via consolidação e 19% via equivalência patrimonial.

Do VGV total lançado no 1T25, R$ 3,194 bilhões correspondem a empreendimentos de alto padrão (66%), R$ 620 milhões ao segmento médio (13%) e R$ 1,048 bilhão ao MCMV (Minha Casa Minha Vida) 2 e 3 (21%).

Vale destacar que esses resultados são divulgados em um momento em que a Cyrela passa por mudanças em sua estrutura acionária, após a redução da participação da BlackRock para menos de 5% do total de ações da companhia.