A Pague Menos (PGMN3) divulgou nesta quinta-feira, 10 de abril de 2025, sua apresentação institucional destacando um faturamento de R$ 13,6 bilhões e EBITDA de R$ 628 milhões nos últimos doze meses. Os números representam um crescimento anual composto (CAGR) de 14,8% e 19%, respectivamente, nos últimos cinco anos.

Consolidada como a segunda maior rede do varejo farmacêutico brasileiro, a companhia opera 1.649 lojas em 399 municípios, sendo a única marca do setor com presença em todos os estados brasileiros. A empresa atende mais de 21 milhões de clientes ativos e mantém posição de liderança nas regiões Norte e Nordeste, com market share de 16% e 21%, respectivamente.

O documento destaca a conclusão bem-sucedida da integração da Extrafarma, aquisição que adicionou aproximadamente 400 lojas à rede e gerou sinergias de R$ 267 milhões em EBITDA incremental anualizado. A companhia também reportou expansão orgânica significativa, com mais de 250 novas lojas abertas entre 2021 e 2024.

Um diferencial competitivo apontado pela Pague Menos é seu posicionamento estratégico direcionado à "classe média expandida" (segmentos B2, C e D), que representa 82% da distribuição de suas lojas e oferece um mercado endereçável quatro vezes maior que os segmentos A e B1.

No canal digital, a empresa registrou avanço expressivo, com vendas online representando 16% do faturamento total no último trimestre, um crescimento de 7,6 vezes em comparação com 2019. O aplicativo da empresa já ultrapassa 5 milhões de downloads e mantém avaliação de 4,8/5 nas principais lojas de aplicativos.

Em seu plano estratégico, a Pague Menos reforça cinco prioridades: expansão da rede, omnicanalidade, fidelização de clientes, desenvolvimento do hub de saúde (que já conta com mais de mil consultórios farmacêuticos) e diversificação com negócios complementares. A companhia realizou mais de 7 milhões de serviços de saúde nos últimos doze meses. O plano de expansão tem sido apoiado por recentes movimentações financeiras, como a homologação de aumento de capital e a abertura para exercício de bônus de subscrição anunciada no início deste mês.

O mercado farmacêutico brasileiro continua em expansão, com projeção de atingir R$ 208 bilhões em 2024, representando um CAGR de 13,8% desde 2008, impulsionado pelo envelhecimento populacional e pelo aumento do gasto com medicamentos nas faixas etárias mais elevadas.