A Pague Menos (PGMN3) informou ao mercado nesta sexta-feira, 4 de abril de 2025, a abertura do segundo período para exercício dos bônus de subscrição emitidos pela companhia em 2023. Os detentores desses títulos poderão convertê-los em ações entre 10 e 24 de abril, ao preço de R$ 4,26 por papel.

O anúncio foi aprovado pelo Conselho de Administração da varejista farmacêutica em reunião realizada em 3 de abril de 2025. Os bônus foram originalmente emitidos como vantagem adicional aos subscritores que participaram do aumento de capital aprovado em 7 de agosto de 2023.

Segundo o comunicado, foram emitidos 25.983.305 bônus de subscrição, sendo que cada título dá direito à subscrição de uma ação ordinária da companhia. A integralização deverá ser realizada até 2 de maio de 2025 para bônus custodiados na B3, enquanto os mantidos no Escriturador (Itaú) devem ser pagos no ato da subscrição.

As ações resultantes do exercício dos bônus serão creditadas aos titulares em até três dias úteis após a reunião do Conselho que homologará o aumento de capital, seguindo processo semelhante ao adotado na recente homologação de R$ 124,1 milhões em aumento de capital concluída pela empresa no mês anterior.

Os novos papéis terão os mesmos direitos das ações já existentes, incluindo participação integral em eventuais distribuições de dividendos e juros sobre capital próprio. Esta iniciativa complementa os esforços da companhia para fortalecer sua estrutura de capital, que vêm sendo consistentemente aplicados após a empresa registrar crescimento de 972,3% no lucro líquido em 2024.

Para os investidores com bônus custodiados na B3, o exercício deve ser solicitado por meio dos agentes de custódia. Já os que mantêm os títulos junto ao Escriturador precisarão comparecer a uma agência especializada do Itaú, com documentação específica detalhada no comunicado.

A Pague Menos informou ainda que haverá um terceiro e último período para exercício dos bônus, cujas datas serão definidas posteriormente pelo Conselho de Administração, respeitando o prazo máximo de 24 meses a partir da data da homologação do aumento de capital original. Este movimento de capitalização segue a estratégia financeira da empresa, que também captou R$ 117,4 milhões em aumento de capital no início de março.