A Priner (PRNR3) divulgou nesta quinta-feira, 13 de março de 2025, seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre e ao ano completo de 2024, registrando lucro líquido de R$ 42,3 milhões, o que representa um aumento de 68,5% em comparação com 2023. A margem líquida da companhia atingiu 3,4%, apresentando crescimento de 1,0 ponto percentual.

A receita líquida pro forma anual alcançou R$ 1,23 bilhão, um incremento de 17,9% em relação ao ano anterior. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 160,6 milhões, com margem de 13,0%, representando uma expansão de 27,0% na comparação com 2023.

No quarto trimestre de 2024, a empresa reportou lucro líquido de R$ 21,3 milhões, com margem de 5,1%, um aumento expressivo de 333,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A receita líquida do trimestre foi de R$ 419,7 milhões, crescimento de 48,7% comparado ao 4T23.

"O ano de 2024 foi excepcional para a Priner: nossas conquistas nos alçaram a um novo patamar de receitas e resultados", afirmou a administração da companhia no comunicado. O desempenho positivo foi impulsionado pelo sucesso do Follow-on realizado em fevereiro, que captou R$ 82,3 milhões líquidos, possibilitando a aquisição das empresas Real Estruturas e Welding Eng. Inspeção.

As recentes aquisições tiveram impacto significativo nos resultados, respondendo por 22,5% da receita líquida anual consolidada, mesmo com apenas seis meses de contribuição. No segundo semestre, período em que ambas as empresas contribuíram integralmente, elas representaram 33,9% da receita líquida consolidada.

A Priner encerrou 2024 com posição de caixa de R$ 246,6 milhões e relação dívida líquida/EBITDA de 1,88x, redução de 0,18 ponto percentual em comparação ao ano anterior. O ROIC (retorno sobre capital investido) alcançou 14,3%, superior aos 13,7% registrados em 2023.

No primeiro trimestre de 2025, a companhia planeja realizar sua segunda emissão de debêntures, no montante de R$ 200 milhões, com garantia firme do coordenador líder. O objetivo é alongar o passivo e viabilizar novos investimentos.

Para 2025, a empresa projeta que cerca de 80% de suas receitas sejam provenientes de segmentos estruturalmente competitivos, como Óleo & Gás, Mineração, Papel & Celulose e Sucroenergético, setores que continuam apresentando demanda contínua por projetos de grande escala.