A Companhia Siderúrgica Nacional - CSN (CSNA3) divulgou nesta quarta-feira, 12 de março de 2025, seu relatório ESG referente ao quarto trimestre de 2024, destacando um recorde histórico de R$ 1,2 bilhão em investimentos ambientais (CAPEX e OPEX) durante o ano de 2024.

"Em 2024, alcançamos um recorde histórico em investimentos ambientais, totalizando R$ 1,2 bilhão em CAPEX e OPEX. Esse montante reflete nossa dedicação à gestão ambiental responsável", afirmou Helena Brennand Guerra, Diretora de Sustentabilidade da companhia.

O documento revela avanços significativos na jornada de descarbonização da siderúrgica, com redução de 7% na intensidade das emissões na siderurgia, 10% na mineração e 3% na produção de cimentos, quando comparados aos resultados dos anos-base de cada meta.

No aspecto social, a CSN registrou zero fatalidades em 2024 e uma expressiva redução de 66% na taxa de gravidade de acidentes em comparação com 2023, alcançando o melhor resultado dos últimos 10 anos. A companhia também investiu R$ 66 milhões em projetos sociais através da Fundação CSN.

Em termos de diversidade, a empresa atingiu a marca de 25% de mulheres em seu quadro funcional, aproximando-se da meta de 28% estabelecida para 2025, o que representa um crescimento de 75% em relação a 2020, ano-base da meta.

A siderúrgica também concluiu o desenvolvimento do CBRAIN, ferramenta estratégica de gestão climática que proporciona visão integrada de indicadores e projetos relacionados à descarbonização. Outro destaque foi a conclusão das obras de descaracterização da barragem Taboquinha 2 na ERSA (RO).

Em relação aos ratings ESG, a CSN e a CSN Mineração mantiveram suas posições entre as 10% mais bem avaliadas pelo S&P Global, ocupando a 13ª e 8ª posição, respectivamente, entre 158 companhias analisadas pelo Sustainalytics no setor de aço. A empresa também recebeu o selo "Industry Top Rated" do Sustainalytics, reconhecimento por sua atuação como uma das líderes em ESG no setor.

Estes resultados positivos em sustentabilidade são apresentados em um momento em que a CSN também enfrenta desafios jurídicos relacionados à venda de suas ações da Usiminas, demonstrando a capacidade da companhia de manter seus compromissos ambientais e sociais mesmo em meio a disputas corporativas.