O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões no exercício de 2024, representando um aumento de 6,6% em comparação com 2023. O resultado está alinhado com as projeções do banco para 2025, que preveem lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) atingiu 21,4% no período.

No quarto trimestre de 2024, o banco registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,6 bilhões, valor 0,7% superior ao terceiro trimestre e 1,5% acima do mesmo período de 2023. O desempenho foi sustentado pelo crescimento de 11,2% na margem financeira bruta e aumento de 4,9% nas receitas de prestação de serviços. Com base nesses resultados, o banco recentemente definiu sua política de dividendos para 2025, estabelecendo um payout entre 40% e 45%.

A carteira de crédito ampliada alcançou R$ 1,3 trilhão em dezembro de 2024, apresentando expansão de 15,3% em 12 meses. O índice de inadimplência superior a 90 dias fechou em 3,32%, com maior impacto do segmento agrícola.

Desempenho por Segmento

No segmento de pessoas físicas, a carteira cresceu 7,3% em 12 meses, atingindo R$ 336,0 bilhões, com destaque para o crédito consignado (+9,8%). A carteira de pessoas jurídicas expandiu 18,0% no ano, alcançando R$ 461,1 bilhões.

O agronegócio manteve trajetória positiva, com carteira de R$ 397,7 bilhões, crescimento de 11,9% no ano. A carteira de crédito sustentável atingiu R$ 386,7 bilhões, com aumento de 12,7% em 12 meses.

Eficiência Operacional

As despesas administrativas cresceram 4,4% no ano, mantendo-se abaixo da inflação do período. O índice de eficiência acumulado em 12 meses foi de 25,6%, refletindo o controle de custos e crescimento consistente das receitas.