O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quinta-feira, 15 de maio de 2025, a escolha de Anelize Lenzi Ruas de Almeida e Elisa Vieira Leonel como Presidente e Vice-Presidente do Conselho de Administração (CA), respectivamente, para o mandato 2025/2027.

A decisão foi tomada durante reunião do Conselho de Administração, conforme disposto no artigo 18, parágrafo 9º, do Estatuto Social da instituição. Ambas as executivas foram indicadas pelo acionista controlador e são membros não independentes do órgão. A escolha ocorre no mesmo dia em que o banco divulgou lucro de R$ 7,4 bilhões referente ao primeiro trimestre do ano.

Perfil das novas líderes

Anelize Lenzi Ruas de Almeida atua como membro do Comitê de Riscos e de Capital do BB. Com experiência prévia no Comitê de Pessoas, Remuneração e Elegibilidade da instituição entre junho de 2023 e julho de 2024, é Procuradora da Fazenda Nacional desde 2006.

A nova presidente do Conselho possui especialização em áreas estratégicas como gestão, dívida ativa da União e consultoria tributária e financeira. Sua formação inclui pós-graduação em Direito Público, Gestão e Administração Pública, além de Mestrado em Políticas Públicas pela Universidade de Oxford.

Elisa Vieira Leonel, que assume a vice-presidência, é membro do Comitê de Sustentabilidade Empresarial do BB e atualmente ocupa o cargo de Secretária de Coordenação e Governança das Empresas Estatais no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Seu perfil se alinha com os esforços do banco, que alcançou R$ 387 bilhões em crédito sustentável em sua carteira ao final de 2024.

Com extensa carreira no setor público, Leonel atuou por nove anos como Superintendente de Relações com Consumidores da Anatel e ocupou posições de destaque em órgãos internacionais. É doutoranda em Ciência Política e Mestre em Administração e Políticas Públicas pela Universidade de Brasília.

A nova composição da liderança do Conselho de Administração do Banco do Brasil marca um momento importante na governança corporativa da instituição financeira para o próximo biênio, especialmente considerando que o banco recentemente suspendeu suas projeções de lucro para 2025 devido ao agravamento da inadimplência em parte da carteira de Agronegócios.