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Banco do Brasil (BBAS3) firma acordo de US$ 1 bi com banco chinês

Instituição esclarece à CVM que linha de crédito com prazo de até 5 anos representa menos de 0,3% dos passivos financeiros

por Redação — Visno Invest
publicado em: 20/05/2025 18:05 — atualizado em: .
Instituição esclarece à CVM que linha de crédito com prazo de até 5 anos representa menos de 0,3% dos passivos financeiros

O Banco do Brasil (BBAS3) confirmou, em comunicado divulgado nesta terça-feira, 20 de maio de 2025, a celebração de um Termo de Compromisso de US$ 1 bilhão com o China Development Bank (CDB), visando expandir operações de financiamento em diversos setores estratégicos.

Em resposta a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BB esclareceu que o acordo permite ao banco ampliar suas operações nas áreas de infraestrutura, agronegócio, exportação e importação, com uma linha de crédito de prazo de até 5 anos.

Segundo o comunicado, o acordo foi assinado em Pequim pelo vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil, Francisco Lassalvia, e pelo vice-presidente do CDB, Wang Peng, durante a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, que anteriormente havia motivado o adiamento da divulgação dos resultados do primeiro trimestre do banco.

A instituição destacou que a operação foi realizada no curso normal dos negócios, visando diversificar sua base de captação, em linha com a estratégia de gestão de ativos e passivos. O banco ressaltou que o valor do acordo representa menos de 0,3% do total de seus passivos financeiros, que ultrapassam R$ 2 trilhões.

No comunicado, o Banco do Brasil afirmou que a operação não tem potencial de influenciar na cotação dos valores mobiliários de sua emissão ou na decisão dos investidores, justificando assim por que não classificou o acordo como fato relevante segundo os critérios da Resolução CVM nº 44/2021.

A parceria busca aumentar a cooperação financeira entre as instituições e fortalecer os laços econômicos entre Brasil e China, em um movimento que reforça a estratégia internacional do banco estatal brasileiro. O acordo deve contribuir para o financiamento do setor de agronegócios, que representa uma parcela significativa da carteira de crédito da instituição, apesar dos recentes desafios com inadimplência neste segmento que levaram o banco a suspender algumas de suas projeções financeiras para 2025.

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