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Brava Energia atinge recorde de produção e EBITDA de R$ 1,07 bilhão

Produção alcançou 82 mil barris diários em abril, impulsionando receita de R$ 2,87 bilhões no primeiro trimestre

por Redação — Visno Invest
publicado em: 12/05/2025 19:34 — atualizado em: .
Produção alcançou 82 mil barris diários em abril, impulsionando receita de R$ 2,87 bilhões no primeiro trimestre

A Brava Energia (BRAV3) divulgou nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025, seus resultados financeiros do primeiro trimestre, marcados por recordes históricos de produção e forte evolução operacional. A companhia reportou EBITDA Ajustado de R$ 1,07 bilhão (US$ 182,8 milhões) no período, valor 2,1 vezes superior ao registrado no trimestre anterior.

A receita líquida somou R$ 2,87 bilhões no 1T25, representando um avanço de 47,4% em relação ao trimestre anterior, enquanto a margem EBITDA Ajustada atingiu 37,2%, um crescimento de 11,3 pontos percentuais na mesma base de comparação.

O desempenho foi impulsionado pelo aumento significativo na produção, que alcançou média de 70,8 mil barris de óleo equivalente por dia (boe/d) no trimestre. Em abril, a companhia estabeleceu novo recorde histórico com produção média de 82 mil boe/d, 16% acima da média do primeiro trimestre.

"Alcançamos uma produção diária recorde de 82 mil barris de óleo equivalente em abril de 2025, superando a média de produção do primeiro trimestre em 16%", destacou a administração da Brava no relatório de resultados.

A produção de óleo atingiu 58,5 mil barris por dia no 1T25, dobrando (+100,4%) em relação ao trimestre anterior e representando 83% da produção média total. Já a produção de gás somou 12,3 mil boe/d, crescimento de 21,2% na comparação trimestral.

Entre os destaques operacionais, a companhia reportou maior eficiência em Papa-Terra, que alcançou em abril o melhor mês de produção desde dezembro de 2023, com aumento de 35% em relação ao 1T25. O campo de Atlanta também registrou produção recorde em abril, com 34 mil boe/d (considerando 100% do ativo), crescimento de 45% na comparação com o primeiro trimestre.

A empresa destacou a conclusão da conexão de mais dois poços (4H e 5H) em Atlanta durante abril e reportou a certificação de mais de 470 milhões de reservas 1P nos principais ativos da companhia, sendo 92% em óleo.

A Brava manteve posição de caixa sólida em US$ 831 milhões ao final do trimestre, mesmo após o pré-pagamento de dívidas e pagamento de parcela de earn-outs referente a aquisições no período, que somaram US$ 162 milhões.

O fluxo de caixa operacional atingiu aproximadamente R$ 1 bilhão no período, impulsionado pela forte evolução operacional. A empresa também reportou lifting cost total (sem afretamento) estável, com destaque para redução no segmento onshore pelo segundo trimestre consecutivo, atingindo US$ 16,7 no 1T25.

Em nota, a administração informou que encerrou as negociações relativas ao processo de desinvestimento de ativos onshore e de águas rasas, reafirmando sua convicção estratégica em manter um portfólio diversificado para mitigar riscos e assegurar resiliência de produção.

BRAV3: cotação e indicadores
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