A Direcional Engenharia (DIRR3) divulgou nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025, seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025. A incorporadora registrou lucro líquido de R$ 165 milhões, com margem líquida de 18,4%, representando seu melhor resultado para um primeiro trimestre.

A receita líquida atingiu R$ 894 milhões, um crescimento expressivo de 34% em comparação ao mesmo período de 2024. Nos últimos 12 meses encerrados em março, a receita líquida consolidada somou R$ 3,6 bilhões, representando um aumento de 45% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Um dos destaques do trimestre foi a margem bruta ajustada, que alcançou o recorde histórico de 41,5%, superando em 420 pontos-base o resultado do primeiro trimestre de 2024 e em 210 pontos-base o quarto trimestre de 2024.

O lucro líquido operacional, que exclui resultados não recorrentes, totalizou R$ 158 milhões no 1T25, valor 32% superior ao registrado no mesmo trimestre do ano anterior. A companhia também reportou um ROE (Retorno sobre Patrimônio Líquido) anualizado ajustado de 30%.

A margem REF (Receita a Apropriar) atingiu seu maior nível histórico: 44,1%, um incremento de 20 pontos-base sobre o 4T24 e de 100 pontos-base sobre o 1T24. A Receita a Apropriar encerrou o trimestre em R$ 3,1 bilhões.

"Mantendo a consistência que tem caracterizado as entregas do Grupo Direcional nos últimos anos, apresentamos a seguir mais um trimestre de sólidos resultados e de grandes alcances. Considerando as principais métricas do negócio, o 1T25 certamente ficou marcado como o melhor 1º trimestre de nossa história", destacou a empresa em seu comunicado.

A incorporadora também celebrou sua inclusão no Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, que reúne as companhias mais importantes do mercado de capitais do país. O índice é composto atualmente por 84 empresas e 87 ações.

No aspecto operacional, a Direcional lançou empreendimentos com Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 901 milhões no trimestre, enquanto as vendas líquidas totalizaram R$ 1,3 bilhão, com velocidade de vendas (VSO) de 23,3%, superando em 170 pontos-base o índice do 1T24.

A empresa encerrou o trimestre com uma posição de caixa suficiente para cobrir os próximos 7 anos de amortização da dívida, enquanto o prazo médio de vencimento aumentou para 58 meses, o mais longo do setor de incorporação imobiliária. Este desempenho financeiro robusto reforça a recente manutenção do rating máximo brAAA pela S&P concedido à companhia no início de abril.