A Direcional Engenharia (DIRR3) divulgou nesta quinta-feira, 10 de abril de 2025, sua prévia operacional referente ao primeiro trimestre de 2025. A incorporadora registrou vendas líquidas de R$ 1,3 bilhão no período, apresentando crescimento de 10% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando considerada a participação da companhia nos projetos. O desempenho positivo vem na esteira da reafirmação do rating brAAA pela Standard & Poor's no início do mês.

Nos últimos 12 meses encerrados em março, as vendas líquidas totalizaram R$ 6,3 bilhões, representando um expressivo aumento de 40% na comparação com o período equivalente finalizado no primeiro trimestre de 2024.

A participação da companhia nos lançamentos alcançou 89% no 1T25, confirmando a estratégia de maior controle sobre os empreendimentos, alinhada com a recente reorganização societária anunciada pela construtora. Com isso, considerando o volume lançado no percentual da companhia, houve crescimento de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior.

No trimestre, a Direcional lançou 17 novos empreendimentos/etapas, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 901 milhões, mantendo-se em linha com o total registrado no primeiro trimestre de 2024. Os produtos da marca Direcional representaram 75% desse montante, enquanto os projetos da Riva responderam por 25%.

O Índice de Velocidade de Vendas (VSO) consolidado foi de 23% no primeiro trimestre de 2025, 170 pontos-base acima do observado no mesmo período do ano anterior. No segmento Direcional, a VSO foi de 23%, um incremento de 150 pontos-base sobre o 1T24, enquanto a Riva registrou 24% no período, 210 pontos-base acima da VSO do segmento um ano antes.

O banco de terrenos da companhia totalizou um VGV potencial de R$ 48,1 bilhões (R$ 43,1 bilhões considerando a participação da companhia), refletindo capacidade de desenvolvimento de aproximadamente 214 mil unidades. O custo médio de aquisição desses terrenos representa 11% do VGV potencial, com 87% sendo pagos por meio de permuta.

Em relação à geração de caixa, a Direcional reportou geração operacional de R$ 10 milhões no primeiro trimestre. No entanto, ao considerar efeitos não operacionais, principalmente relacionados à amortização de carteira de recebíveis cedidos em períodos anteriores, a companhia registrou consumo de caixa de R$ 15 milhões no período. Vale lembrar que a empresa vem de um desempenho financeiro robusto, destacado pela S&P em sua recente avaliação de crédito.