A Equatorial Energia (EQTL3) anunciou nesta quarta-feira, 30 de abril de 2025, a distribuição de R$ 876,3 milhões em proventos aos acionistas, referentes aos resultados apurados no exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2024. Este valor representa uma continuidade na política de remuneração aos acionistas, após a companhia registrar lucro de R$ 1,5 bilhão no 4T24, com alta de 51,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior.

A aprovação ocorreu durante Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada hoje, onde foi definido que o montante bruto a ser distribuído corresponde a R$ 0,70016901562 por ação ordinária da companhia.

Do valor total, R$ 664,7 milhões serão pagos como dividendos (equivalente a R$ 0,53158285636 por ação) e R$ 210,9 milhões como juros sobre capital próprio (JCP), correspondendo a R$ 0,16858615926 por ação.

Os pagamentos consideram o capital social atual da Equatorial, composto por 1.253.847.835 ações, das quais 2.264.134 estão em tesouraria. A companhia esclareceu que o cálculo considera apenas as 1.251.583.701 ações em circulação no mercado. Esta base acionária reflete as recentes movimentações da empresa, que concluiu um aumento de capital com 98,87% de adesão no primeiro trimestre de 2025.

Segundo o comunicado, terão direito aos proventos os acionistas que estiverem na base acionária da empresa na data de 30 de abril de 2025. As ações passarão a ser negociadas ex-dividendos a partir de 2 de maio de 2025.

O pagamento será realizado em parcela única até o final do exercício social de 2025, sem atualização monetária ou incidência de juros entre a data da declaração e a data do efetivo pagamento.

A empresa informou que os valores pagos como JCP estão sujeitos à incidência de Imposto de Renda Retido na Fonte, exceto para acionistas comprovadamente isentos ou imunes. Já os dividendos são isentos de tributação, conforme legislação vigente.

Esta distribuição de proventos ocorre em um momento estratégico para a Equatorial, que recentemente vendeu seus ativos de transmissão por R$ 9,395 bilhões, operação que, segundo a própria companhia, poderia ter seus recursos direcionados para possível pagamento de proventos aos acionistas, além de redução de alavancagem e novas oportunidades de investimento.