A CPFL Energia (CPFE3) anunciou nesta terça-feira, 29 de abril de 2025, a aprovação da distribuição e pagamento de dividendos no valor de R$ 3.219.602.566,81, equivalentes a R$ 2,794176750 por ação ordinária. A decisão foi tomada durante Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada hoje, poucos dias após a empresa informar que divulgará seus resultados do 1T25 em 15 de maio.

De acordo com o comunicado divulgado pela companhia, o pagamento dos dividendos será efetuado até 31 de dezembro de 2025, em data específica a ser informada posteriormente aos acionistas e ao mercado. A empresa esclareceu que não haverá aplicação de atualização monetária ou incidência de juros entre a data de declaração e as datas dos efetivos pagamentos.

Terão direito aos dividendos os acionistas detentores de ações da CPFL Energia em 29 de abril de 2025. A partir de 30 de abril, as ações da companhia serão negociadas "ex-dividendo" na B3.

Para os acionistas com ações custodiadas no Banco do Brasil, instituição responsável pela escrituração das ações da companhia, os valores serão pagos mediante crédito em conta corrente, conforme dados cadastrais dos investidores. Já os pagamentos relativos às ações depositadas na custódia da B3 serão creditados à entidade, e as Instituições Custodiantes se encarregarão de repassá-los aos respectivos titulares.

A CPFL Energia também destacou a importância da atualização cadastral dos acionistas para que o pagamento possa ser efetuado corretamente. Investidores com ações em depósito no Banco do Brasil deverão comparecer a uma agência para atualizar o cadastro e assinar o termo de opção de recebimento, enquanto aqueles com ações custodiadas na CBLC deverão solicitar a atualização diretamente ao agente de custódia.

A CPFL Energia é uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro, atuando nos segmentos de distribuição, geração, comercialização e serviços. A companhia, que recentemente atualizou suas diretrizes de governança corporativa, tem suas ações negociadas sob o código CPFE3 na B3. Vale lembrar que a empresa obteve em março um crédito judicial de R$ 4,67 bilhões resultante de ação judicial entre empresas do grupo, e também solicitou renovação de três concessões por mais 30 anos junto à ANEEL.