Pague Menos (PGMN3) registra lucro de R$ 152 milhões em 2024
Varejista farmacêutica apresenta crescimento de 32% no EBITDA anual e supera projeções de sinergias com Extrafarma

A Pague Menos (PGMN3) divulgou nesta segunda-feira (10) seus resultados financeiros do quarto trimestre e do ano fiscal de 2024, reportando um lucro líquido ajustado anual de R$ 152 milhões, representando um expressivo crescimento de 972,3% em relação a 2023, quando registrou R$ 14,2 milhões.
No quarto trimestre, a companhia obteve lucro líquido ajustado de R$ 77,1 milhões, um aumento de 22,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O EBITDA ajustado alcançou R$ 164,0 milhões no trimestre (+31,6%) e R$ 628,5 milhões no acumulado de 2024 (+32,0%), elevando a margem EBITDA para 4,6%, uma expansão de 0,6 ponto percentual em relação ao ano anterior.
A receita bruta da varejista farmacêutica atingiu R$ 3,6 bilhões no quarto trimestre, crescimento de 17,4% comparado ao mesmo período de 2023. No ano, o faturamento totalizou R$ 13,6 bilhões, aumento de 13,5% em relação ao exercício anterior.
Um destaque operacional foi o crescimento nas vendas de mesmas lojas, que atingiu 17,1% no quarto trimestre - mais que o triplo da inflação do período - e 13,0% no acumulado do ano, representando o maior ritmo de crescimento em mais de uma década. A companhia encerrou 2024 com 1.649 lojas, após realizar 30 aberturas e 13 fechamentos durante o ano.
A varejista apresentou ganhos significativos de market share, alcançando 6,5% de participação nacional no quarto trimestre, com aumento de 0,4 ponto percentual em relação a 2023 e crescimento em todas as regiões onde atua. Nas regiões Nordeste e Norte, onde detém maior presença, o market share atingiu respectivamente 20,7% e 15,9%.
A Pague Menos concluiu o ciclo de integração da Extrafarma, superando as projeções iniciais ao atingir R$ 267 milhões em sinergias anualizadas. A empresa aumentou a venda média das lojas Extrafarma em aproximadamente 40% e melhorou a margem de contribuição em mais de 4 pontos percentuais.
O endividamento da companhia apresentou redução significativa, com o índice de dívida líquida/EBITDA ajustado caindo para 1,97x, uma diminuição de 0,55x em comparação ao mesmo período do ano anterior. O ciclo de caixa operacional foi reduzido em 7 dias, chegando a 48 dias.
Os canais digitais representaram 16,0% das vendas totais no quarto trimestre, somando R$ 575 milhões (+50,5% vs 4T23) e atingindo R$ 2,0 bilhões no acumulado do ano, um aumento de 41,6% em relação a 2023.
Jonas Marques, CEO da Pague Menos, comentou que "2024 será lembrado como um marco importante da nossa história" e destacou que as prioridades para 2025 seguirão sendo "a eficiência operacional e desalavancagem financeira, com uma gradual aceleração no ritmo de expansão orgânica". Para avançar com essa estratégia, a empresa captou R$ 117,4 milhões em um recente aumento de capital, reforçando sua posição financeira para os próximos ciclos de expansão.
PGMN3: cotação e indicadoresPague Menos
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