A Movida (MOVI3) divulgou nesta quinta-feira, 20 de março de 2025, seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre e ao ano fiscal de 2024, quando registrou lucro líquido ajustado de R$ 305 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 245,6 milhões apresentado em 2023.

A receita líquida consolidada alcançou o valor recorde de R$ 13,48 bilhões, representando um crescimento de 30,4% em comparação ao ano anterior. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também bateu recorde, totalizando R$ 4,7 bilhões, alta de 33,5% frente a 2023.

"Estamos muito confiantes com os resultados alcançados em 2024 que mostram patamares saudáveis de receita, do EBITDA e das margens operacionais", informou a administração da companhia no comunicado.

O ROIC (Retorno sobre Capital Investido) atingiu 12,3% no período, apresentando expansão de 4,3 pontos percentuais em relação a 2023 e superando em 3,5 pontos percentuais o custo médio de dívida da empresa, demonstrando forte geração de valor.

A empresa encerrou 2024 com uma frota total de 268 mil carros e receita média mensal por carro de R$ 2.616 no segmento de Gestão e Terceirização de Frotas (GTF), crescimento de 21,3% em comparação com 2023. No segmento de Rent-a-Car (RAC), a diária média subiu 11,5%, alcançando R$ 139.

O segmento de GTF apresentou desempenho destacado, com receita líquida de R$ 3,4 bilhões em 2024, alta de 45,6% versus 2023, e EBITDA de R$ 2,5 bilhões (+50,7%). A margem EBITDA do segmento evoluiu de 72,1% para 74,7% no período.

No segmento de seminovos, a empresa comercializou 103,7 mil carros em 2024, aumento de 36,1% em relação ao ano anterior, gerando receita líquida de R$ 6,8 bilhões, 30,8% superior a 2023.

A prévia dos resultados do primeiro bimestre de 2025, já divulgada pela companhia, mostra lucro líquido de R$ 42 milhões, valor duas vezes superior ao registrado no mesmo período de 2024, sinalizando continuidade na tendência positiva dos resultados.

A Movida informou que fechou 2024 com posição de caixa de R$ 4,3 bilhões e que as prioridades estratégicas para 2025 estão focadas na geração de valor e disciplina na alocação de capital, com continuidade na recomposição de preços com yields crescentes tanto em RAC quanto em GTF.