A Cury Construtora e Incorporadora S.A. (B3: CURY3) divulgou na terça-feira, 11 de março de 2025, seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre e ao ano completo de 2024, registrando um lucro líquido de R$ 698,8 milhões, o que representa um aumento de 41% em relação a 2023.

A receita líquida da companhia atingiu o valor recorde de R$ 3,9 bilhões em 2024, alta de 36% em comparação ao ano anterior. A margem bruta ajustada alcançou 38,7%, representando um crescimento de 0,5 ponto percentual em relação a 2023.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) da Cury ficou em 66,3%, aumento de 6,7 pontos percentuais comparado ao ano anterior, evidenciando a manutenção da solidez financeira da empresa, que também foi reconhecida pela obtenção do rating máximo pela Moody's.

No quarto trimestre de 2024, a construtora registrou um lucro líquido de R$ 188,9 milhões, alta de 14,8% em relação ao mesmo período de 2023, com receita líquida de R$ 1,035 bilhão, crescimento de 27,5% na mesma comparação.

"Em 2024, consolidamos mais um ano de alta performance e resultados ultrapassando recordes históricos, reforçando nossa estratégia diferenciada e vencedora", destacou a administração da companhia em comunicado.

Os lançamentos da Cury totalizaram R$ 6,6 bilhões em 2024, crescimento de 48,2% em relação ao ano anterior, distribuídos em 34 empreendimentos. As vendas líquidas alcançaram R$ 6,2 bilhões, alta de 48,5% comparado a 2023.

A empresa encerrou 2024 com um banco de terrenos (landbank) recorde de R$ 20,1 bilhões, aumento de 38,7% em relação ao final de 2023, o que representa 69.554 unidades potenciais e um pipeline robusto para os próximos anos.

A construtora destacou que já lançou 14 empreendimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro em 2025, totalizando R$ 2,8 bilhões em Valor Geral de Vendas (VGV). A estratégia da empresa é concentrar lançamentos no primeiro semestre do ano.

A posição de caixa e equivalentes da Cury, incluindo títulos e valores mobiliários, era de R$ 1,4 bilhão ao final de 2024, crescimento de 42,7% em relação ao ano anterior. Com uma dívida bruta de R$ 986,4 milhões, a empresa apresentou caixa líquido positivo de R$ 429,8 milhões.

Para 2025, a companhia afirmou estar atenta aos desafios macroeconômicos, como alta de juros e pressão inflacionária, mas mantém a confiança no crescimento sustentável dos seus indicadores operacionais e financeiros.