Simpar (SIMH3) anuncia reorganização estratégica e criação de nova empresa

A Simpar (SIMH3) anunciou em 29 de setembro de 2024 uma reorganização estratégica que envolve a separação de seus negócios de locação e concessionárias, além da criação de uma nova empresa listada na B3.

De acordo com o comunicado divulgado pela companhia, a operação prevê a combinação dos negócios da VAMOS Concessionárias, atualmente subsidiária integral da VAMOS Locação, com a AUTOMOB. Essa fusão dará origem ao que a empresa chama de "maior e mais diversificado grupo de redes de concessionárias do Brasil", que já será constituída como uma companhia listada no Novo Mercado da B3.

Com essa reorganização, a VAMOS Locação passará a operar de forma exclusiva e inteiramente dedicada ao segmento de locação de caminhões, máquinas e equipamentos. A empresa manterá também as atividades de compra, aluguel e venda de seminovos.

A nova companhia resultante da fusão entre VAMOS Concessionárias e AUTOMOB terá gestão e operação independentes. Seu foco será a comercialização de veículos leves, caminhões, ônibus, máquinas e equipamentos de diversas marcas, incluindo Volkswagen, Valtra, Fendt, Komatsu, Manitou e Toyota.

Para viabilizar a operação, a Simpar informou que a VAMOS Concessionárias adquirirá cerca de 35,49% de participação da AUTOMOB, atualmente detida pela Simpar, por R$ 1 bilhão em caixa. Na sequência, ocorrerá a incorporação da AUTOMOB pela VAMOS Concessionárias para formar a nova empresa.

Após a conclusão da transação, a Simpar deterá 64,12% de participação na nova companhia, enquanto os acionistas minoritários da VAMOS Locação e AUTOMOB ficarão com 21,39% e 14,49%, respectivamente.

A empresa destacou que a operação atende à demanda dos investidores da VAMOS (VAMO3), que preferem ter oportunidades de alocação de capital em segmentos distintos e específicos. Além disso, a Simpar ressaltou que tanto a VAMOS Locação quanto a nova empresa serão líderes em seus respectivos setores, com amplas possibilidades de crescimento e retorno.

A conclusão da operação ainda depende de aprovações do conselho de administração da Simpar e da VAMOS, além da ausência de oposição por parte das montadoras das respectivas concessionárias e outras condições precedentes usuais.