A Vittia S.A. (B3: VITT3), empresa brasileira de biotecnologia e nutrição especial de plantas, anunciou nesta terça-feira, 13 de maio de 2025, seus resultados financeiros do primeiro trimestre do ano. A companhia registrou prejuízo líquido de R$ 2 milhões, revertendo o lucro de R$ 0,8 milhão obtido no mesmo período de 2024.

Apesar do resultado negativo, a receita líquida da Vittia totalizou R$ 137,8 milhões no 1T25, um aumento de 13,4% em comparação com o primeiro trimestre do ano anterior. O EBITDA ajustado atingiu R$ 6,9 milhões, representando crescimento de 0,5% na comparação anual, com margem de 5,0%, redução de 0,6 ponto percentual.

O segmento de Fertilizantes de Solo destacou-se com crescimento expressivo de 55,2% em relação ao 1T24, refletindo principalmente vendas antecipadas para a safra 2025/26. Já o segmento de Fertilizantes Foliares e Produtos Industriais cresceu 18,3%, enquanto a linha de Soluções Biológicas e Naturais registrou queda de 6,0%.

A empresa informou que conseguiu reduzir em 1,9% as despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A), resultado dos esforços de racionalização iniciados no final de 2023. No trimestre, a Vittia investiu R$ 5,3 milhões, montante 24,8% inferior ao do mesmo período do ano anterior.

Um dos destaques do período foi o lançamento comercial do Triunfe, um multissítio mineral inovador com ação protetora e erradicante contra doenças em culturas como soja, café, algodão, tomate e citros. O produto se destaca pela formulação estável e compatibilidade com defensivos biológicos.

A dívida líquida da companhia atingiu R$ 217,7 milhões ao final do primeiro trimestre, aumento de 25,7% em relação ao 1T24, resultando em um índice de alavancagem (dívida líquida/EBITDA ajustado) de 1,63x. No período, a empresa também pagou R$ 24,2 milhões entre recompra de ações e juros sobre capital próprio (JCP).

Em sua mensagem, a administração da Vittia destacou que, apesar dos desafios remanescentes da safra anterior, a empresa mantém-se resiliente graças ao seu portfólio diversificado. Para a safra 2025/26, a companhia projeta um ambiente mais favorável, com expectativa de melhora na rentabilidade do produtor e boa colheita da safra 2024/25.