A CSN Mineração (CMIN3) anunciou nesta sexta-feira, 9 de maio de 2025, que seu Conselho de Administração aprovou a distribuição de R$ 1,3 bilhão aos acionistas. O montante será pago como antecipação do dividendo mínimo obrigatório, utilizando recursos da reserva de lucros da companhia.

Do valor total aprovado, R$ 1,09 bilhão corresponde a dividendos intermediários, equivalente a R$ 0,20 por ação. Os R$ 210 milhões restantes serão distribuídos como juros sobre capital próprio (JCP), representando aproximadamente R$ 0,038 por ação.

Terão direito aos proventos os investidores que possuírem ações da mineradora até 12 de maio de 2025. A partir do dia seguinte, 13 de maio, os papéis da companhia passarão a ser negociados ex-dividendos na B3.

Para os valores pagos como JCP, haverá incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 15% para a maioria dos acionistas, resultando em um valor líquido de aproximadamente R$ 0,032 por ação. Acionistas domiciliados em países com tributação favorecida estarão sujeitos à alíquota de 25%.

A companhia informou que o pagamento será realizado até 31 de dezembro de 2025, em data específica a ser comunicada posteriormente ao mercado. Não haverá incidência de atualização monetária ou juros entre a data da declaração e a data do efetivo pagamento.

Acionistas que utilizam custódia fiduciária terão seus proventos creditados conforme procedimentos adotados pelas Bolsas de Valores. A empresa alertou que os valores não reclamados no prazo de três anos, contados da data de início do pagamento, prescreverão e serão revertidos em favor da companhia.

Vale destacar que esta distribuição ocorre mesmo após a CSN Mineração ter registrado prejuízo líquido de R$ 357,3 milhões no primeiro trimestre de 2025, impactado principalmente pela valorização do real frente ao dólar. Apesar disso, a empresa mantém uma sólida posição financeira, com caixa líquido de R$ 4,0 bilhões ao final do trimestre, o que permite sustentar sua política de remuneração aos acionistas.

A companhia também tem se destacado em sua estratégia ESG, tendo atingido importantes marcos em diversidade de gênero e redução de emissões de gases de efeito estufa no primeiro trimestre de 2025.