A Terra Santa Propriedades Agrícolas (LAND3) divulgou nesta segunda-feira, 12 de maio de 2025, seus resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, registrando um lucro líquido de R$ 9,7 milhões, valor 51,1% superior ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida totalizou R$ 22,0 milhões, representando um crescimento de 34,6% em relação ao 1T24. Este desempenho foi impulsionado principalmente pelo aumento de 13,3% no preço fixado da saca de soja da safra 2024/25 quando comparado à safra anterior.

O EBITDA da companhia alcançou R$ 16,3 milhões no período, valor 23,7% superior ao primeiro trimestre de 2024. Já o EBITDA ajustado somou R$ 15,4 milhões, com crescimento ainda mais expressivo de 46%, elevando a margem EBITDA ajustada para 70,3%, um aumento de 5,5 pontos percentuais.

O lucro bruto atingiu R$ 20,8 milhões no trimestre, representando um aumento de 37,9% em comparação ao mesmo período do ano anterior, com margem bruta de 94,9%, superior aos 92,6% registrados no 1T24.

A dívida líquida da empresa passou de R$ 90,5 milhões em 31 de dezembro de 2024 para R$ 97,6 milhões em 31 de março de 2025. Apesar desse aumento, a relação dívida líquida/EBITDA ajustado apresentou melhora, reduzindo de 2,26x para 2,20x no período.

Um dos destaques do trimestre foi a conclusão da renegociação do contrato de arrendamento com a SLC Centro Oeste. Nos termos acordados, a quantidade de sacas de soja por hectare arrendado aumentou de 17 para 20,5 sacas, representando um incremento de 3,5 sacas por hectare. Esta nova referência será válida para as safras 2024/25, 2025/26 e 2026/27.

No mercado de capitais, as ações da Terra Santa (LAND3) encerraram o trimestre cotadas a R$ 14,74, representando uma valorização de 5,4% em relação ao fechamento de dezembro de 2024, enquanto o Ibovespa apresentou alta de 8,3% no mesmo período.

O desempenho positivo do primeiro trimestre representa uma significativa recuperação após a empresa ter registrado prejuízo de R$ 5,8 milhões no 4T24. Esse resultado também confirma os impactos favoráveis das negociações dos contratos de arrendamento que vinham sendo conduzidas desde o início do ano.