A Hidrovias do Brasil (HBSA3) anunciou nesta quinta-feira, 8 de maio de 2025, que seu Conselho de Administração aprovou o início do processo de sucessão para o cargo de Diretor Presidente da companhia. Décio Amaral foi escolhido para suceder Fabio Schettino na posição, com a transição prevista para ser concluída até junho de 2025.

De acordo com o fato relevante divulgado ao mercado, Décio Amaral assumiu a posição de Diretor Presidente da Ultracargo, empresa subsidiária da Ultrapar, em 2019. Durante sua gestão, liderou a empresa em um ciclo de crescimento e geração expressiva de valor. A nomeação ocorre em um momento estratégico, após a mudança de controle acionário da Hidrovias do Brasil, com a Ultrapar tendo assumido aproximadamente 50,15% do capital social total da companhia.

O executivo possui formação em Engenharia pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e em Administração Industrial pela Fundação Vanzolini, além de MBA em Finanças pelo IBMEC e cursos de especialização em instituições internacionais como IMD e MIT. Com mais de 30 anos de experiência nas áreas de logística, suprimentos e gestão de projetos, Amaral tem passagens por empresas como Souza Cruz, Camargo Correa e Vale.

Durante o período de transição, que será concluído até junho de 2025, tanto Fabio Schettino quanto Décio Amaral permanecerão em seus atuais cargos. O conselho também elegeu Amaral como diretor estatutário da companhia na mesma data do comunicado.

A Hidrovias do Brasil destacou a importância de Fabio Schettino para a construção e desenvolvimento da companhia como uma das maiores empresas do setor logístico do Brasil. Após a conclusão do processo sucessório, Schettino continuará contribuindo para a Hidrovias e Ultrapar como consultor em temas regulatórios e institucionais.

A Hidrovias do Brasil é uma das principais empresas de logística do país, com operações em transporte hidroviário e soluções integradas de logística. Recentemente, a companhia reportou lucro líquido de R$ 23 milhões no primeiro trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 71 milhões registrado no mesmo período do ano anterior, demonstrando sinais de recuperação financeira após um período de reestruturação.