A BRF (BRFS3) anunciou nesta quarta-feira, 30 de abril de 2025, sua inclusão na 20ª carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), organizada pela B3. A nova composição dos ativos que integram o índice foi divulgada hoje pela bolsa de valores brasileira.

O ISE é uma ferramenta estratégica para análise comparativa da performance das empresas listadas na B3 sob o aspecto da sustentabilidade corporativa. O índice baseia-se em quatro pilares fundamentais: equilíbrio ambiental, justiça social, governança corporativa e eficiência econômica.

A nova carteira entrará em vigor a partir de 05 de maio de 2025 e reunirá ações de 82 companhias listadas na B3, representando as organizações com melhores práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) do mercado brasileiro.

Para a BRF, a inclusão no ISE representa um importante reconhecimento dos esforços da companhia em matéria de sustentabilidade. Em comunicado oficial, a empresa destacou que esta conquista "reforça a transparência das ações da Companhia e o compromisso com o crescimento sustentável". Este reconhecimento ocorre em um período de expansão internacional da companhia, que recentemente concluiu a aquisição de uma fábrica na China e investiu US$ 160 milhões em uma nova unidade na Arábia Saudita.

A presença no Índice de Sustentabilidade Empresarial também reafirma os esforços da BRF para o aprimoramento de suas práticas de gestão voltadas à geração de valor tanto para seus acionistas quanto para a sociedade como um todo. Tais iniciativas já vinham sendo reconhecidas pelo mercado, como demonstra a recente elevação da perspectiva de rating pela Fitch, que destacou os ganhos de eficiência operacional e forte geração de caixa da companhia.

Investidores e analistas de mercado frequentemente consideram a participação de empresas em índices de sustentabilidade como o ISE um diferencial positivo, sinalizando menor exposição a riscos ambientais e sociais, além de potencial para valorização de longo prazo. Para a BRF, este reconhecimento chega em um momento de solidez financeira, evidenciada pela recente emissão de debêntures no valor de R$ 1,25 bilhão, que reforça sua estratégia de otimização do perfil de endividamento.