A JBS (JBSS3) anunciou nesta terça-feira, 29 de abril de 2025, que aprovou a distribuição de dividendos adicionais no valor de R$4,4 bilhões, equivalente a R$2,00 por ação. A decisão foi tomada durante Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária (AGOE) realizada nesta data.

De acordo com o comunicado divulgado ao mercado, os dividendos adicionais serão pagos com base no saldo da reserva de lucro do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2024. O montante exato aprovado foi de R$4.436.232.740,00, excluindo as ações em tesouraria.

Este pagamento complementa o dividendo mínimo obrigatório de R$6,65 bilhões (R$3,00 por ação) que já havia sido integralmente distribuído aos acionistas em duas parcelas, realizadas em 7 de outubro de 2024 e 15 de janeiro de 2025. Com isso, a remuneração total aos acionistas referente ao exercício de 2024 atingirá R$11,09 bilhões, o equivalente a R$5,00 por ação, resultado da forte performance financeira após a empresa registrar lucro líquido de R$9,6 bilhões em 2024.

A companhia informou que os dividendos adicionais serão pagos de acordo com as posições acionárias existentes no encerramento do pregão da B3 no dia 29 de abril de 2025. As ações da JBS serão negociadas ex-dividendos a partir do dia 30 de abril.

O pagamento dos novos dividendos será realizado em 14 de maio de 2025, por meio de crédito bancário no domicílio fornecido pelo acionista ao Banco Bradesco, instituição depositária das ações escriturais da empresa. A companhia ressaltou que não haverá correção monetária ou incidência de juros sobre o valor a ser distribuído.

Os acionistas cujas ações estejam depositadas em instituições prestadoras de serviços de custódia de valores mobiliários receberão seus dividendos conforme procedimentos adotados pelas respectivas instituições. Como regra geral, o recebimento dos dividendos adicionais será isento de Imposto de Renda, de acordo com o artigo 10 da Lei n.º 9.249, de 1995.

Esta distribuição ocorre em um momento estratégico para a JBS, que recentemente anunciou planos de dupla listagem em bolsas de valores no Brasil e nos Estados Unidos, operação que será votada em assembleia no próximo mês de maio.