A Cury Construtora e Incorporadora S.A. (CURY3) anunciou nesta quinta-feira, 24 de abril de 2025, a aprovação de um programa de alienação de ações mantidas em tesouraria. A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração da companhia e envolve um montante de até 1.990.800 ações ordinárias. Esta movimentação ocorre apenas uma semana após a empresa encerrar seu programa de recompra sem aquisições.

De acordo com o fato relevante divulgado ao mercado, o programa tem como objetivo a alienação das ações como parte do processo de gestão financeira da construtora. As operações serão realizadas na B3, a preço de mercado, pelo período de até 18 meses, com encerramento previsto para 24 de outubro de 2026.

Atualmente, a Cury possui exatamente 1.990.800 ações em tesouraria, o que significa que a empresa poderá vender todo o seu estoque atual. O documento também informa que a companhia conta com 135.117.425 ações em circulação no mercado.

Detalhes da operação

A diretoria da Cury será responsável por definir o momento e a quantidade de ações a serem alienadas, podendo realizar as vendas em uma única operação ou em séries de operações menores. As negociações poderão ser intermediadas por três instituições financeiras: Bradesco Corretora, Itaú Corretora e BTG Pactual Corretora.

O programa de alienação de ações em tesouraria é uma prática comum entre empresas listadas e pode ser utilizado para diversos fins estratégicos, como ajuste na estrutura de capital, captação de recursos ou aumento da liquidez dos papéis. Esta decisão se alinha à estratégia financeira da Cury, que recentemente aprovou a distribuição de R$ 254 milhões em dividendos após registrar lucro de R$ 650 milhões em 2024.

A Cury destacou que as informações detalhadas sobre o programa estão disponíveis na ata da reunião do Conselho de Administração, que pode ser acessada nos sites da companhia, da CVM e da B3. Vale ressaltar que a empresa vem mantendo sua solidez financeira, tendo apresentado resultados recordes no primeiro trimestre de 2025 e completado 24 trimestres consecutivos com geração de caixa operacional positiva.