Cury (CURY3) projeta VGV de R$ 23,9 bilhões para 2025
Construtora apresenta plano de crescimento com 14 novos empreendimentos no primeiro trimestre totalizando R$ 2,78 bilhões

A Cury (CURY3) divulgou nesta quarta-feira, 9 de abril de 2025, sua apresentação institucional detalhando seu plano de crescimento e diversificação geográfica para os próximos anos. A construtora, que atua há mais de 60 anos no mercado brasileiro, projeta um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 23,9 bilhões para 2025, mantendo seu foco nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro.
No documento, a companhia revelou que deve alcançar um lucro líquido de R$ 650 milhões em 2024, representando um crescimento anual composto (CAGR) de aproximadamente 28,4% desde 2017. A empresa também projeta um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 66% para o período, um dos mais elevados do setor. Este desempenho segue a tendência de resultados recordes em 2024, quando a Cury registrou lucro líquido de R$ 698,8 milhões.
Para o primeiro trimestre de 2025, a Cury programou o lançamento de 14 empreendimentos que totalizam R$ 2,78 bilhões em VGV. Deste montante, 76% (R$ 2,12 bilhões) estão concentrados em São Paulo, distribuídos em 9 projetos, enquanto os 24% restantes (R$ 658 milhões) correspondem a 5 empreendimentos no Rio de Janeiro. Estes números estão alinhados com a prévia operacional do 1T25 divulgada recentemente pela empresa.
O landbank da empresa é avaliado em R$ 19,8 bilhões, com potencial para desenvolvimento de 68,2 mil unidades. Dessa carteira de terrenos, R$ 14,1 bilhões (51,1 mil unidades) estão localizados em São Paulo e R$ 5,7 bilhões (17,1 mil unidades) no Rio de Janeiro.
Entre os empreendimentos de destaque para 2023, a empresa mencionou o Square Panamby, em São Paulo, com 785 unidades e VGV de R$ 278 milhões, e o Cidade Mooca, também na capital paulista, com 1.486 unidades e VGV de R$ 367 milhões. No Rio de Janeiro, destacam-se o Porto Maravilha, com 1.356 unidades e VGV de R$ 555 milhões, e o projeto em Jacarepaguá, com 480 unidades e VGV de R$ 109 milhões.
A companhia ressaltou seu market share de aproximadamente 6,6% na cidade de São Paulo e 15,2% no Rio de Janeiro. A Cury também evidenciou sua estratégia de atuação nas operações urbanas, como a OUC Porto Maravilha, que teve sua área expandida para 8,7 km² após a inclusão do bairro de São Cristóvão.
No aspecto financeiro, a Cury destacou sua forte geração de caixa, impulsionada pelo modelo de crédito associativo, que permite a transferência rápida de recebíveis. Nos últimos 12 meses, a empresa reportou 16.741 unidades repassadas para instituições financeiras, reforçando a solidez financeira da empresa que vem mantendo geração de caixa operacional positiva consecutivamente.
Quanto à distribuição de dividendos, a construtora mantém uma taxa média de pagamento de 91% do lucro, tendo distribuído R$ 1,8 bilhão aos acionistas entre 2017 e 2025, conforme projeções apresentadas. Estas informações complementam o modelo de negócios que a empresa vem detalhando em suas comunicações com o mercado.
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