A Embraer (EMBR3) entregou 30 aeronaves no primeiro trimestre de 2025, crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram entregues 25 unidades. A informação foi divulgada pela companhia nesta quarta-feira, 2 de abril de 2025.

O desempenho foi impulsionado principalmente pelo segmento de Aviação Executiva, que registrou 23 entregas no período, representando um avanço de 28% na comparação com as 18 unidades entregues no primeiro trimestre de 2024. Já o segmento de Aviação Comercial manteve o volume estável, com 7 aeronaves.

Entre os modelos de jatos executivos, o Phenom 300 liderou as entregas com 12 unidades, seguido pelo Praetor 600 com 6 aeronaves e pelo Praetor 500 com 3 unidades. No segmento de jatos leves, foram entregues 14 aeronaves, enquanto os jatos médios totalizaram 9 unidades.

Na Aviação Comercial, as entregas incluíram 4 unidades do modelo E175 e 3 do E195-E2, sem registros do E190-E2 no trimestre. O volume representa uma queda significativa em relação ao último trimestre de 2024, quando foram entregues 31 aeronaves comerciais.

Para 2025, a fabricante brasileira mantém perspectivas positivas, com projeções de entregar entre 77 e 85 aeronaves no segmento comercial, o que representa um crescimento médio de 10% em comparação ao ano anterior. Na Aviação Executiva, a expectativa é ainda mais otimista, com previsão de 145 a 155 entregas, aumento médio de 15% ano contra ano. Esse otimismo se alinha com o forte desempenho financeiro de 2024, quando a empresa registrou lucro de R$ 1,9 bilhão.

O total estimado para 2025 está entre 222 e 240 aeronaves considerando os dois segmentos, não incluindo entregas de modelos militares como o C-390 Millennium e o A-29 Super Tucano, que fazem parte da divisão de Defesa & Segurança.

A Embraer é líder na fabricação de jatos comerciais de até 150 assentos e principal exportadora de bens de alto valor agregado do Brasil, tendo entregue mais de 9.000 aeronaves desde sua fundação em 1969. A empresa recentemente arquivou seu relatório anual junto à SEC americana, consolidando sua posição no mercado internacional.