Dexco (DXCO3) registra lucro de R$ 83,8 milhões no 1T25
EBITDA Ajustado e Recorrente Pro Forma alcançou R$ 611,2 milhões, impulsionado pela contribuição da LD Celulose

A Dexco (DXCO3) divulgou nesta quarta-feira, 7 de maio de 2025, seus resultados financeiros referentes ao primeiro trimestre de 2025. A companhia registrou lucro líquido recorrente de R$ 83,8 milhões no período, com um ROE (Retorno sobre o Patrimônio) recorrente de 4,9%. Esta divulgação ocorre após a empresa ter entrado em Período de Silêncio desde 22 de abril, conforme previamente anunciado.
O EBITDA Ajustado e Recorrente Pro Forma atingiu R$ 611,2 milhões no 1T25, já considerando a participação de 49% nos resultados da LD Celulose. Este resultado foi impulsionado principalmente pelo desempenho da unidade de celulose solúvel, que contribuiu com R$ 265,5 milhões para o resultado consolidado.
A receita líquida da Dexco totalizou R$ 1,9 bilhão no trimestre, registrando leve queda de 1,7% em comparação ao mesmo período de 2024. A Divisão Madeira manteve sua relevância no portfólio, respondendo por aproximadamente 68% da receita consolidada.
O negócio de Madeira comercializou 719,5 mil m³ no primeiro trimestre, volume 5,2% inferior ao reportado no 1T24, impactado por paradas de manutenção programadas. Mesmo com essa redução, a divisão registrou EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 350,0 milhões, com margem de 27,2%, mantendo o bom desempenho que já havia sido observado nos resultados do final de 2024.
Na Divisão de Metais e Louças, a companhia apresentou recuperação em relação ao 1T24, com EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 8,2 milhões e margem de 2,0%. O segmento foi impulsionado por ganhos de volume e receita, sustentados por um mix de produtos mais nobres.
Já a Divisão de Revestimentos, que iniciou oficialmente as operações de sua nova fábrica em Botucatu (SP), apresentou EBITDA Ajustado e Recorrente negativo de R$ 12,5 milhões, com margem de -6,2%, refletindo os custos do período de ramping up da nova unidade.
A LD Celulose, joint venture da qual a Dexco detém 49% de participação, registrou desempenho sólido, com EBITDA Ajustado e Recorrente de R$ 541,8 milhões e margem de 64,2% (considerando 100% da operação).
O fluxo de caixa livre sustaining foi negativo em R$ 142,8 milhões no trimestre, retração de 22,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactado pela redução do EBITDA Ajustado e Recorrente.
A dívida líquida da companhia encerrou o trimestre em R$ 5,36 bilhões, com alavancagem (dívida líquida/EBITDA Ajustado e Recorrente) de 3,45 vezes. A empresa reafirmou seu compromisso em rentabilizar os projetos e impulsionar o potencial de criação de valor de suas operações, destacando que 2025 marca o encerramento do ciclo de investimentos iniciado em 2021.
Leia também
Mais Lidas da Semana
1