A Rede D'Or São Luiz (RDOR3) divulgou nesta segunda-feira (10) seus resultados financeiros do quarto trimestre e do ano fiscal de 2024, registrando um lucro líquido de R$3,9 bilhões no acumulado do ano, valor 81,6% superior ao obtido em 2023.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$8,5 bilhões em 2024, representando um avanço de 33,3% em comparação ao ano anterior. Considerando o resultado financeiro sobre ativos vinculados da seguradora, o EBITDA consolidado atingiu R$9,5 bilhões, crescimento de 29,0% frente a 2023.

A receita líquida da companhia somou R$51,3 bilhões no ano, aumento de 9,3% em relação ao período anterior. A receita bruta ultrapassou a marca de trinta bilhões pela primeira vez, totalizando R$31,3 bilhões de faturamento, alta de 10,1% comparada a 2023.

No segmento de oncologia, a empresa registrou crescimento de 16,8% na receita bruta anual, impulsionado pelo aumento de 11,9% no ticket médio e expansão de 4,4% no volume de infusões. O ticket médio anual geral da companhia consolidou expansão de 6,8% em 2024.

A taxa média de ocupação de leitos hospitalares atingiu 79,6% em 2024, estabelecendo novo recorde histórico para a Rede D'Or. A empresa encerrou o ano com 13.054 leitos totais, representando um incremento de 1.317 leitos (+11,2%) frente ao final de 2023.

No âmbito operacional, a companhia inaugurou cinco novos hospitais ao longo do ano, incluindo as primeiras unidades da Atlântica D'Or em parceria com a Bradesco Seguros. A rede Atlântica D'Or, formalmente constituída em agosto de 2024, englobava quatro ativos hospitalares em operação ao final do ano.

A divisão SulAmérica, incorporada pela Rede D'Or em dezembro de 2022, superou R$30,0 bilhões em receita líquida no ano, aumento de 11,3%, refletindo ajustes de preços das carteiras e expansão da base de beneficiários. A sinistralidade consolidada média foi de 82,0% em 2024, melhora de 4,4 pontos percentuais em relação a 2023.

A geração de caixa operacional da Rede D'Or alcançou R$9,8 bilhões em 2024, crescimento de 71,2% comparado ao ano anterior. No período, foram distribuídos R$1,45 bilhões em juros sobre capital próprio (bruto) e investidos R$946,9 milhões em programas de recompra de ações.

O endividamento da companhia manteve-se estável em 1,9 vez a relação dívida líquida/EBITDA ao fim de 2024, representando uma queda de 0,4 vez frente ao final de 2023.