A ENGIE Brasil (EGIE3) divulgou nesta quinta-feira seus resultados financeiros do quarto trimestre e ano de 2024, reportando um lucro líquido ajustado de R$ 3,372 bilhões no acumulado do ano, valor 1,4% inferior ao registrado em 2023.

A receita operacional líquida da companhia atingiu R$ 11,219 bilhões em 2024, representando um aumento de 4,4% em comparação ao ano anterior. O EBITDA ajustado alcançou R$ 7,367 bilhões, crescimento de 1,3% em relação a 2023, com margem EBITDA ajustada de 65,7%.

Durante o quarto trimestre de 2024, a empresa avançou significativamente em sua expansão renovável, com a entrada em operação comercial de 59 aerogeradores do Conjunto Eólico Serra do Assuruá, na Bahia, adicionando 265,5 MW de capacidade. No final do período, 109 dos 188 aerogeradores do projeto já operavam comercialmente. Vale destacar que a companhia, que mantém rating AAA(bra) pela Fitch, tem demonstrado consistência em sua estratégia de expansão.

O portfólio da companhia foi ampliado com a entrada em operação em teste de cinco das 16 centrais do Conjunto Fotovoltaico Assú Sol, somando 212 MW de capacidade. A empresa encerrou 2024 com 9,6 GW de capacidade instalada própria, distribuída em 115 usinas de energia 100% renovável.

No segmento de comercialização, o preço médio dos contratos de venda de energia foi de R$ 220,8/MWh em 2024, apresentando redução de 2,5% em relação ao ano anterior. O volume de energia vendida alcançou 36.064 GWh, superando em 0,4% o comercializado em 2023.

Como reconhecimento de suas práticas ESG, a ENGIE Brasil passou a integrar, pela primeira vez, o Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index, reforçando seu compromisso com a sustentabilidade empresarial. Em linha com sua política de remuneração aos acionistas, a empresa anunciou o pagamento de R$ 250 milhões em JCP, a ser efetuado em fevereiro de 2025.