A Alliar (AALR3) divulgou nesta quarta-feira, 26 de março de 2025, seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre e ao ano fiscal de 2024, com destaque para um EBITDA ajustado de R$ 289 milhões, representando um crescimento de 23% em comparação com 2023.

A receita bruta anual da empresa alcançou R$ 1,3 bilhão, um recorde na história da companhia, com aumento de 3% em relação ao ano anterior. No quarto trimestre, a receita bruta totalizou R$ 320 milhões, crescimento de 7% na comparação com o mesmo período de 2023.

A margem EBITDA ajustada atingiu 23,9% em 2024, ante 20% registrados em 2023, refletindo os esforços da companhia em otimização operacional e redução de custos. As despesas gerais e administrativas (G&A) diminuíram 24% no comparativo anual e 37% no trimestre contra trimestre.

O segmento B2B da Alliar apresentou expressivo crescimento, alcançando R$ 44 milhões em receita, um aumento de 146% em relação a 2023. A produtividade dos equipamentos de ressonância magnética também avançou, atingindo 31,2 exames por equipamento por dia em 2024.

A área de diagnóstico por imagem, principal segmento da companhia, registrou receita bruta de R$ 1,123 bilhão no ano, com um volume de 851 mil exames de ressonância magnética realizados, crescimento de 3% em comparação a 2023.

"Estamos mantendo firme nosso propósito de crescimento contínuo, perpetuidade e geração de valor sustentável", destacou a companhia em seu relatório, que também menciona a aquisição da Cura como parte de sua estratégia de expansão.

A alavancagem financeira da empresa encerrou 2024 em 2,46x (dívida líquida/EBITDA), praticamente estável em comparação aos 2,45x registrados no trimestre anterior, demonstrando disciplina financeira apesar dos investimentos em expansão.

Entre os próximos passos estratégicos, a Alliar mencionou a expansão orgânica, novas frentes de negócio e potenciais aquisições oportunísticas para ampliar sua abrangência geográfica, além de parcerias estratégicas em modelo asset light e novos credenciamentos. Vale destacar que recentemente houve mudanças na estrutura acionária da companhia, com a MAM Asset Management reduzindo sua participação para 41,54% do capital social.