A Lavvi Empreendimentos Imobiliários (LAVV3) divulgou nesta quarta-feira, 19 de março de 2025, seus resultados financeiros referentes ao quarto trimestre de 2024, registrando lucro líquido de R$120 milhões no período, com margem líquida de 20,8%.

A receita líquida da incorporadora somou R$575 milhões no último trimestre do ano, representando um expressivo crescimento de 125% na comparação anual. No acumulado de 2024, a empresa totalizou R$1,5 bilhão em receita, aumento de 72% em relação a 2023.

O lucro líquido do ano completo alcançou R$343 milhões, crescimento de 48% frente a 2023, com margem líquida de 22,1%, apesar da queda de 3,5 pontos percentuais na comparação anual. A companhia encerrou o período com ROE (Retorno sobre Patrimônio) anualizado de 25%.

"Encerramos 2024 como o melhor ano da história para a Lavvi. Ficamos muito satisfeitos com o nosso desempenho operacional e financeiro, atingindo recordes em diversas métricas, desde lançamentos até lucro líquido", destacou a administração da empresa.

No âmbito operacional, a Lavvi reportou lançamentos de R$905 milhões no trimestre e R$2,8 bilhões no ano (+91% A/A). As vendas líquidas somaram R$867 milhões no 4T24 (+97% vs. A/A) e atingiram R$2,5 bilhões em 2024, alta de 115% na comparação anual.

O destaque do trimestre foi o lançamento do Heaven by Yoo, empreendimento com assinatura do studio Yoo, fundado pelo designer Philippe Starck, com VGV potencial de R$1,2 bilhão. Segundo a companhia, o projeto alcançou 65% de vendas logo no trimestre do lançamento.

A margem bruta ajustada ficou em 37,6% no trimestre, um ganho de 1,5 ponto percentual na comparação anual. Em 2024, a margem atingiu 35,5%, aumento de 1,3 ponto percentual em relação a 2023.

A companhia reportou geração de caixa ajustada de R$115 milhões no trimestre e de R$100 milhões no ano. Excluindo-se a aquisição de terrenos, a geração de caixa anual foi de R$372 milhões. A Lavvi encerrou 2024 com caixa líquido de R$129 milhões.

O Conselho de Administração aprovou a distribuição de dividendos intercalares e adicionais no montante total de R$80 milhões, aproximadamente R$0,41 por ação, que foram pagos em 19 de fevereiro de 2025.

Para 2025, a administração da companhia mantém otimismo cauteloso. "Vimos em 2024 que o impacto dos juros altos não afetou o nosso ritmo das vendas, mesmo com a continuação de um cenário macroeconômico pressionado. Porém, não sabemos até quando isso irá durar", informou a empresa no relatório.