O Banco BTG Pactual (BPAC3, BPAC5, BPAC11) divulgou nesta segunda-feira seus resultados do quarto trimestre e do ano de 2024, reportando lucro líquido ajustado recorde de R$ 12,3 bilhões no ano, um crescimento de 18% em relação a 2023, com ROAE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio Ajustado) de 23,1%.

As receitas totais atingiram R$ 25,1 bilhões em 2024, representando um aumento de 16% em comparação ao ano anterior. O banco manteve sua eficiência operacional com índice de 37,5%, uma melhora em relação aos 38,2% registrados em 2023.

A área de Corporate Lending & Business Banking apresentou forte expansão, com o portfólio de crédito crescendo 29% no ano, atingindo R$ 221,6 bilhões. A carteira de PME cresceu 26,8% no período, demonstrando a diversificação dos segmentos atendidos pela instituição.

No segmento de Asset Management, os ativos sob gestão (AuM/AuA) alcançaram R$ 992 bilhões, um crescimento de 16% em relação ao ano anterior, com captação líquida de R$ 96,7 bilhões em 2024. Já a área de Wealth Management registrou R$ 901 bilhões em ativos sob gestão, um aumento de 26,3% no ano.

O banco manteve sua solidez financeira com índice de Basileia em 15,7% ao final de 2024, considerando a distribuição de JCP (Juros sobre Capital Próprio) de R$ 1,72 bilhão. O VaR (Value at Risk) médio atingiu o menor nível histórico de 0,13% do patrimônio líquido médio.

Durante o período, o BTG Pactual anunciou importantes movimentos estratégicos, incluindo as aquisições de Órama, MY Safra, Sertrading e Julius Baer Brasil, este último com mais de R$ 60 bilhões sob gestão, sujeito ainda a aprovações regulatórias.