A Moura Dubeux (MDNE3) divulgou nesta segunda-feira, 7 de abril de 2025, sua prévia operacional do primeiro trimestre de 2025, apresentando vendas líquidas de R$ 551 milhões, um aumento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2024 e 5,8% superior ao quarto trimestre do ano passado. O resultado trimestral está alinhado com a meta estratégica da empresa de alcançar R$ 3,5 bilhões em vendas e lançamentos anuais nos próximos cinco anos.

Segundo o comunicado, a incorporadora líder em market share no Nordeste lançou três empreendimentos no período, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) bruto de R$ 466 milhões e líquido de R$ 402 milhões. Foram lançados os projetos Mood Praia (Fortaleza/CE), Mood Murilópolis (Maceió/AL) e Casa Sombreiros (Salvador/BA).

O índice de Vendas Sobre Oferta (VSO) líquido nos últimos doze meses alcançou 57,7%, representando um aumento de 11,1 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2024 e de 3,4 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. Este resultado mostra evolução significativa comparado ao VSO de 54,3% reportado no fechamento de 2024. Já o VSO líquido do trimestre foi de 21,1%.

A companhia reportou que os distratos no trimestre somaram R$ 57 milhões, representando 9,4% das vendas e adesões brutas no período. Este percentual representa uma redução de 1 ponto percentual em relação ao mesmo período do ano anterior.

No segmento de desenvolvimento imobiliário, a Moura Dubeux entregou cinco projetos no primeiro trimestre, incluindo o Arborê, primeiro empreendimento da linha Mood, marca lançada em 2022 voltada ao segmento de média renda, totalizando um VGV bruto de R$ 558 milhões e líquido de R$ 499 milhões.

A empresa também informou que adquiriu seis terrenos no período, encerrando o trimestre com um banco de terrenos de 59 áreas, que representam um potencial de VGV bruto de aproximadamente R$ 9,6 bilhões. Este valor representa um crescimento em relação aos R$ 9,1 bilhões reportados no encerramento de 2024. Deste total, 62% foi adquirido por permuta física, 19% por permuta financeira e 19% em dinheiro.

Em relação ao fluxo de caixa, a construtora registrou um consumo de R$ 18,2 milhões no primeiro trimestre. Considerando os últimos doze meses e excluindo a distribuição de dividendos realizada em novembro de 2024, a empresa apresentou geração de caixa positiva de R$ 36,6 milhões.