A Rede Energia (REDE3) informou nesta terça-feira (2) que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou os reajustes tarifários negativos para suas distribuidoras Energisa Mato Grosso (EMT) e Energisa Mato Grosso do Sul (EMS).

Na concessão da EMT, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores será de -4,40%, sendo -5,61% para clientes conectados na média e alta tensão e -3,90% para os de baixa tensão. Os clientes residenciais (B1) da EMT terão uma redução tarifária de -3,83%.

Já na concessão da EMS, o efeito médio será de -1,61%, com redução de -3,65% para média e alta tensão e -0,84% para baixa tensão. Os clientes residenciais da EMS terão uma queda de -0,65% nas tarifas.

Os reajustes, que serão aplicados a partir de 8 de abril, consistem no repasse dos custos não gerenciáveis (Parcela A) e na atualização dos custos gerenciáveis (Parcela B) pela variação do IGPM menos o Fator X.

Na EMT, a Parcela A teve alta de 2,56%, totalizando R$ 4,721 bilhões, devido aos novos encargos de transmissão. O preço médio de compra de energia foi definido em R$ 272,74/MWh. A Parcela B caiu 6,8%, para R$ 2,804 bilhões, após dedução do Fator X de 2,55% da inflação de -4,26%.

Na EMS, a Parcela A subiu 4,90%, somando R$ 2,556 bilhões, também por conta dos encargos de transmissão. O PMix ficou em R$ 252,72/MWh. A Parcela B recuou 5,82%, para R$ 1,586 bilhão, com a dedução do Fator X de 1,57% da inflação de -4,26%.