A Suzano (SUZB3) reportou EBITDA Ajustado de R$ 6,5 bilhões no quarto trimestre de 2024, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior e registrando aumento de 44% na comparação com o mesmo período de 2023.

A receita líquida atingiu R$ 14,2 bilhões no período, representando crescimento de 16% em relação ao terceiro trimestre e de 37% na comparação anual. O desempenho foi impulsionado pelo maior volume de vendas e pela valorização do dólar frente ao real.

As vendas de celulose totalizaram 3,28 milhões de toneladas no trimestre, volume 25% superior ao trimestre anterior e 19% maior que o mesmo período de 2023. O preço médio líquido de celulose no mercado externo foi de US$ 583 por tonelada, com queda de 13% na comparação trimestral.

Desempenho Operacional

A companhia destacou a conclusão antecipada da curva de aprendizado da nova unidade de Ribas do Rio Pardo em dezembro, antes da previsão inicial de 9 meses. O custo caixa de produção de celulose sem paradas atingiu R$ 807 por tonelada, redução de 7% em relação ao trimestre anterior.

A dívida líquida medida em dólar ficou em US$ 12,8 bilhões, com alavancagem de 2,9x o EBITDA ajustado dos últimos 12 meses, mantendo-se dentro do limite da política de endividamento financeiro da companhia.

Resultados Anuais

No acumulado de 2024, a Suzano registrou EBITDA ajustado de R$ 23,8 bilhões, crescimento de 31% em relação a 2023. A geração operacional de caixa atingiu R$ 16,2 bilhões no ano, aumento de 40% na comparação anual.