A TIM S.A. (B3: TIMS3; NYSE: TIMB) anunciou nesta quinta-feira, 27 de março de 2025, a aprovação de uma operação de grupamento e desdobramento de suas ações ordinárias. A decisão foi tomada durante Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada hoje, conforme proposta anteriormente anunciada pelo Conselho de Administração da companhia.

De acordo com o fato relevante divulgado pela companhia, o processo ocorrerá em duas etapas: primeiro, um grupamento na proporção de 100 ações para 1, seguido de um desdobramento na mesma proporção, de modo que 1 ação grupada corresponda a 100 ações. A operação não alterará o valor do capital social nem o número total de ações da empresa.

A medida tem como principais objetivos aumentar a liquidez nas negociações, reduzir despesas operacionais e administrativas, melhorar a eficiência na gestão da base acionária e na distribuição de proventos, além de otimizar os sistemas de registro e custódia de ações.

A operação não impactará os ADRs (American Depositary Receipts) negociados no mercado americano. Segundo a TIM, o banco depositário será responsável por recompor a quantidade de ações locais subjacentes ao programa, mantendo inalterado o saldo de ADRs. Após a conclusão do processo, os ADRs continuarão sendo negociados na proporção de 5 ações ordinárias para 1 ADR.

A implementação seguirá um cronograma específico, com a Diretoria Estatutária autorizada a definir a data de início dos procedimentos nos próximos três meses. Após essa definição, os acionistas terão um prazo mínimo de 30 dias para ajustar suas posições em lotes inteiros múltiplos de 100 ações.

Para os investidores que não ajustarem suas posições, as frações de ações serão agrupadas e vendidas em leilão na B3. O produto líquido obtido será distribuído proporcionalmente entre os titulares das frações, em data e forma a serem informadas posteriormente pela companhia.

A TIM informou que divulgará oportunamente maiores detalhes sobre os procedimentos operacionais, incluindo o prazo de ajuste de posição e as regras do leilão para as frações de ações. Esta decisão ocorre poucos dias após a empresa anunciar a distribuição de R$ 490 milhões em JSCP e também na sequência do encerramento de sua parceria com o Banco C6, demonstrando um período de importantes movimentações estratégicas para a operadora.